Texto Áureo:
I Pe. 5. 7. Lançando sobre ele
toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
Verdade Prática: Nós temos de entregar a Deus os nossos
problemas e nossas ansiedades, para que Ele cuide de tudo. Lança o teu cuidado
sobre o SENHOR, e ele te susterá; não permitirá jamais que o justo seja
abalado. Para qualquer de nós que passe por dor ou desolação, a ordem é: lança
o teu cuidado sobre o Senhor; lançar os cuidados ao Senhor é de fato de fato um
refrigério. O Senhor é a única constante em nossas vidas e nosso único amigo de
verdade. Ele pode sempre levar nossos fardos. Amém
Leitura
Bíblica em Classe: Ap. 3. 14-22.
Introdução:
Nesta Aula estudaremos sobre a
última das epístolas às sete igrejas da Ásia, que foi dirigida ao líder da
igreja em Laodicéia (Ap 3:14-22).
Laodiceia: I. De nada tinha falta, tinha de tudo em
abastança. V.17.
II. E desconhecia a si mesma (não
reconheciam sua própria situação). V. 17.
III. Suas
atividades econômicas envolviam a indústria de lã negra, o manufaturamento de
vestimentas comuns e caras, e a invenção e produção de um colírio eficaz para
os olhos. V. 18.
IV.
Não acreditavam no amor sacrifical. (amor com renuncia) V. 19.
V.
estavam insensíveis, não ouviam nem sentiam. V. 20.
VI.
Achavam que o premio era para todos. V. 21.
VII.
Ignoravam o que ouviam. V. 22.
Jesus
disse não és quente nem frio!
Meus
irmãos! Nesta carta vemos um aparente ponto contraditório quanto ao ser morno,
nos tempos de hoje ou até mesmos entendemos que devemos ser moderados, isso é; devemos
ter equilíbrio, nesse caso então ser equilibrado é ruim. Porque sendo frio, ou,
quente, fala de extremidade e ser equilibrado é ser morno, ter equilíbrio. O
Senhor vomita o equilibrado! E agora o que fazer com o equilíbrio? Ou com o ser
moderado?
Aristóteles já dizia que a virtude
está no meio, Moderado; no equilíbrio.
Existem algumas historias na mitologia
grega que falam de equilíbrio, uma delas é a historia do deus Hélio que por sua vez teve um filho
bastardo, e com o passar do tempo esse filho foi procurar o pai e o seu pai o
deus Helio ficou tentado a recompensar o filho por não tê-lo reconhecido como
filho, disse a Ele: pede o que quiseres, e seu filho pediu que seu pai o
deixasse-o conduzir a carruagem do sol, (por que os gregos acreditavam que o
sol era a carruagem que o deus Helio carregava nos céus) ele concordou, mas pediu ao filho que ele
fosse equilibrado, o filho porem pegou a carruagem e saiu fazendo zigue-zague
uma hora próximo de céu outra hora perto da terra, seu pai ficou indignado com
aquilo que o matou, por que faltou equilíbrio no seu filho.
Pergunta:
devemos ser Equilibrados em Tudo?
Temos de ter equilíbrio. A bíblia está
nos dizendo que Deus vomita os equilibrados. Como entender?
Quando falamos em ser equilibrados em
tudo, na verdade não podemos ser equilibrado em tudo, não podemos ser
equilibrado entre a fidelidade e a infidelidade, entre Deus e o diabo, entre as
trevas e a luz, tem ser um ou outro se é o diabo que seja, mas se for Deus ai
meu irmão, não tem negociação, temos de perder o equilíbrio e mergulhar com
tudo, aleluia. Não tem como ser equilibrado entre a Salvação e a perdição, aí é
um problema pra quem quer ser equilibrado em tudo! É claro que devemos ter
equilíbrio, mas também devemos saber em quer devemos ser equilibrados, tem
setores que devemos ser radical. Sabemos que a palavra radical hoje tem um
sentido pejorativo, diz que ser radical é fanatismo é ter mente estreita, é ser
sem segurança, mas a etimologia diz radical é aquele que tem uma raiz, aquele
que tem uma raiz profunda, que sabe no que está acreditando. Certo é não
devemos comprometer nossa Salvação.
Laodicéia: era uma cidade rica da Ásia Menor. Localizada
junto à principal estrada da província, sua posição era estratégica para o
comércio.
A cidade era anteriormente chamada de Diospolis,
"Cidade de Zeus, grego”,
A
Cidade de Laodicéia. Foi fundada em 250
a.C pelo Assírio Antíoco Theos II, era um grande conquistador, era
um dos descendentes dos generais de Alexandre o grande. Tinha conquistado
muitas cidades, e como Ele amava muito sua esposa as cidades bonitas que ia
conquistando, ele mudava o nome em homenagem a esposa “Laodice”, daí então
“Laodiceia”, ao logo da estória foi-se encontrada cidades com o nome de Laodiceia
eté mesmo na Índia. No terceiro século a.C., no vale do rio Lico, na atual Turquia,
perto da atual cidade de Denizli,Devido a sua posição, era um
centro comercial extremamente próspero, especialmente durante o governo romano.
Segundo relato histórico, nela havia teatros, um estádio e um ginásio equipado
com banhos. Era a cidade de banqueiros e de transações comerciais. Não muito
distante de Colossos e de Hierápolis, cerca de 17 km a oeste de Colossos , e 10 km
ao sul de Hierapolis . Era aproximadamente 160 km a leste
de Éfeso
Laodicéia
havia sido construída no meio de uma importantíssima encruzilhada de estradas
que facilitava a comunicação entre Roma e a Ásia Menor. Por ter sido construída
num entroncamento das principais estradas da região, Laodicéia já nasceu
destinada a ter uma prosperidade material, tornando-se importante centro
comercial. Era, por seguinte, um importante centro bancário e de troca de
moedas. Em adição, estando situada no largo vale do rio Lico (um tributário do
rio Meandro), a cidade era rodeada por terras férteis. Seus produtos
distintivos incluíam vestes de lã negra polida, e tablóides ou pó medicinal.
O lugar muitas
vezes sofria de tremores de terra, especialmente a partir do grande choque no
reinado de Nero (60 dC), em
que foi completamente destruído. Mas os habitantes declinou assistência
imperial para reconstruir a cidade e restaurou-a com seus próprios meios.
A riqueza de seus habitantes criaram entre eles o gosto pelas artes
dos gregos , como se
manifesta a partir de suas ruínas, e que não fez ficar para trás na ciência e
literatura é atestado pelos nomes dos céticos Antíoco e Theiodas , e pela existência de uma
grande escola de medicina. Seus cidadãos ricos embelezando Laodicéia
com belos monumentos. Um dos principais deles, Polemon ,
e da rodada costa Trebizonda . A cidade cunha das suas próprias
moedas, as inscrições que mostram evidências de adoração a Zeus , Esculápio , Apolo , e os imperadores.
Ela recebeu de
Roma o título de cidade livre. Durante o período romano, Laodicéia era a
principal cidade romana.
Antíoco Theos II, transportou
2.000 famílias de judeus a Frígia
de Babilônia. Muitos dos
habitantes Laodicéia eram judeus , e Cícero
registrou que Flaccus confiscou a soma considerável de 9 kg de ouro que estava sendo enviado
anualmente a Jerusalém para
o templo.
Na primeira Laodicéia não era um lugar de
muita importância, mas logo adquiriu um alto grau de prosperidade. Em 220
aC, Achaeus era seu rei. Em 188 aC, a
cidade passou para o Reino de Pergamo , e depois de 133
aC caiu sob o controle romano. Ela sofreu muito durante as Guerras , mas se
recuperou rapidamente sob o domínio de Roma, e no final da República Romana e sob os
primeiros imperadores, Laodicéia, beneficiada da sua posição vantajosa em uma
rota de comércio, se tornou um dos mais importantes e florescentes cidades
comerciais da Ásia Menor, em que grandes transações comerciais especializada na
lã preta e por diante.
A Laodiceia em estudo chamava-se “Diospolis”,
significava “Cidade de Zeus”, logo entendemos que
a cidade era voltada a adoração a um deus, e quando um povo adora a um Deus ela
mostra-se dependente desse deus, assim era “Diospolis”, agora com a chegada do
Antíoco Theos II, mudou o nome da cidade. Um sentido espiritual vemos aí: com a
influencia da beleza de Laodice “a esposa” e as melhorias que foram feitas pelo
o Antíoco, foram seduzidos e aceitaram facilmente a troca do nome, porquê?
Laodiceia tem dois significados em grego:
julgamento do Povo; ou, Povo que Julga, então deixou de ser Deus quem
julgava e passou a se o povo. Como se dava isso? Conta-se que Zeus soltou ou
mandou soltar duas águia nas extremidades da terra e quando uma passou pela a
outra construiu um oráculo. Quando chegava alguém pra se consultar eles diziam,
bote as mãos nos ouvidos dessa correndo até a feira e a primeira coisa que você
ouvir essa a voz dos deuses.
Apesar
de sua localização privilegiada em termos de transporte, Laodicéia estava numa região extremamente
carente de água. O abastecimento de água sempre foi o grande problema de Laodicéia que, para tanto, precisou construir uma
grande rede de aquedutos (ou seja, canais que trouxessem água de outras
regiões), principalmente das regiões das duas principais cidades vizinhas:
Hierápolis e Colossos. As fontes de águas, no entanto, mostraram-se não ser
úteis para o consumo. Por ser rica em sulfato do qual se
fabricava o colírio bom para as vistas, este mesmo produto contaminava seus
lençóis freáticos tornando a água de suas fontes salobra. E por ser também uma
região vulcânica estas mesmas águas eram aquecidas tornando-se mornas e
inapropriadas ao consumo. Havia muitas fontes de águas
termais, só de enfeito. Não tinha outra serventia. Quem tentava beber sentiam ânsia
de vômitos.
A igreja em Laodicéia. A igreja em Laodicéia, provavelmente,
fora fundada quando Paulo estava morando em Éfeso (At 19:10), e talvez por
intermédio de Epafras(Cl 4:12,13). Embora Paulo faça menção da igreja cristã
que ali existia (Cl 2:1;4:13-16), não há registro que ele a tenha visitado. É
evidente que essa igreja mantinha conexões íntimas com as comunidades das
cidades vizinhas de Herápolis e Colossos. Segundo muitos eruditos, a “epístola
dos de Laodicéia”(Cl 4:16) referir-se-ia a uma cópia da nossa epístola aos
Efésios que teria sido recebida pela igreja laodicense.
A epístola
dirigida ao pastor da igreja em Laodicéia parece conter muitas alusões ao
caráter e circunstâncias da cidade. A igreja tinha a cara da cidade.
Em vez de transformar a cidade, a igreja tinha se conformado a ela. Laodiceia
era a cidade da transigência, e a igreja tornou-se também uma igreja
transigente. Os crentes eram frouxos, sem entusiasmo, débeis de caráter, sempre
prontos a se comprometer com o mundo, descuidados. Eles pensavam que todos eles
eram pessoas boas. Eles estavam satisfeitos com sua vida espiritual.
A igreja de Laodiceia
é a igreja popular, satisfeita com sua prosperidade, orgulhosa de seus membros
ricos. A religião deles era apenas uma simulação. George Ladd escreve: “
Laodiceia era muito parecida com Sardes: um exemplo de cristianismo nominal e
acomodado. A maior diferença é que, em Sardes, ainda havia um núcleo que tinha
preservado a fé viva (Ap 3:4), enquanto que toda a igreja de Laodiceia estava
tomada pela indiferença. Provavelmente muitos membros da igreja participavam ativamente
da alta sociedade, e essa riqueza econômica exerceu uma influência mortal sobre
a vida espiritual da igreja”.
Riqueza, luxo e
bem-estar levam as pessoas a se sentir confiantes, satisfeitas e acomodadas.
Muitos entendem que ter riquezas materiais representa um sinal de bênção
espiritual da parte de Deus. Laodicéia era uma cidade abastada e a igreja ali
era igualmente rica. Aquilo que seus moradores podiam ver e comprar havia se
tornado mais valioso para eles que o invisível e o eterno. Não importa o que
você possua, ou quanto dinheiro seja capaz de ganhar, você nada terá,
verdadeiramente, se não tiver um relacionamento com Cristo. De que maneira seu
nível atual de recursos está afetando seu desejo espiritual? Em vez de centrar
sua vida principalmente no conforto e no luxo, busque a verdadeira riqueza que
existe em Cristo
Como
se percebe, a mornidão é uma situação de mistura, um estado
artificial, não existente na natureza, criado pela ação humana, que lhe causa
danos e prejuízos em sua saúde e na sua própria sobrevivência. A “mornidão
espiritual” não é diferente. Ela é o resultado da mistura que o homem provoca
entre coisas que são de naturezas completamente opostas. Assim como o quente e
o frio são contrários e não podem ser misturados sem dano, também o santo e o
profano, o puro e o impuro, o certo e o errado não podem ser misturados sem
dano espiritual.
E o grande
desafio pra nós nos dia de hoje é que queremos ser o povo que julga e não Deus,
o culto muitas das vezes prioriza (perspectiva do adorador) e não na
perspectiva de deus que é o nosso objeto de adoração. Vamos fazer assim por que
assim agrada aos irmãos e eles vão voltar no culto seguinte, ou vamos fazer
assim por que assim é o que certo por que eu gosto assim, e como é que Deus
gosta mesmo? Parece que mudou a perspectiva do culto, a preocupação não estar
em adorar a Deus e sim fazer com que o adorador se sinta bem, pra que volte
depois.
I.
IDENTIFICAÇÃO DE JESUS.
I.
I. A
Testemunha Fiel.
Para uma igreja marcada pelo ceticismo,
incredulidade e tolerância, Jesus se apresenta como o “Amém", ressaltando a fidelidade e a verdade
divinas. Ele é a verdade, e fala a
verdade, e dá testemunho da verdade. Adolf Pohl corretamente afirma: “Deus não
apenas jura, ele próprio é um juramento”. Entre ele e sua palavra simplesmente
não se pode meter nenhuma cunha, porque nele não existe um entre. (1Ts 1:6; Hb
4:15a). Seu diagnóstico da igreja é
verdadeiro. Seu apelo à igreja deve ser levado a sério. Suas promessas à igreja
são confiáveis. Em face da vida morna e indiferente da igreja, Jesus é a
verdade absoluta que tudo vê, tudo sonda, tudo conhece. Ele cumpre o que diz.
Nunca é inconstante. É absolutamente consistente. É preciso e confiável.
I.
II. O
Principio da Criação de Deus.
Cristo é o princípio da criação de
Deus. A expressão “o princípio da criação de Deus” não significa que Ele foi a
primeira pessoa a ser criada, pois não é uma criatura. Antes, significa que Ele
deu início a toda a criação. Não diz que Ele teve um princípio, mas que Ele é o
princípio. É a origem da criação de Deus e é preeminente sobre toda a criação.
Em face da vida caótica da igreja, Jesus é aquele que é a origem da criação.
Como ele deu ordem ao caos do universo, ele pode arrancar a igreja do caos
espiritual.
II.
A SITUAÇÃO ESPIRITUAL DA IGREJA DE LAODICÉIA.
Jesus Cristo, que está no meio dos candelabros e anda no meio
dos candelabros, sonda a igreja de Laodiceia e chega a seguinte conclusão sobre
a sua situação espiritual: a igreja tinha perdido seu vigor (Ap 3:16,17), seus
valores (Ap 3:17,18), sua visão (Ap 3:18b) e suas vestimentas (Ap 3:17-22). A Igreja em Laodiceia havia se transformado em uma comunidade insípida e
repugnante. Seus crentes não adotavam uma posição definida, e a indiferença os levava à ociosidade e à preguiça. Vejamos a vistoria clínica de Cristo:
II.
I.
Mornidão Espiritual.
A “mornidão” é uma temperatura entre o quente e o
frio, é o resultado de uma mistura entre o quente e o frio. Não há, na
natureza, um estado de mornidão. O contraste aqui é entre as
águas quentes medicinais de Hierápolis e as águas frias e puras de Colossos.
Dessa forma, a igreja em Laodiceia não estava oferecendo nem refrigério para o
cansaço espiritual nem cura para o doente espiritual. Era totalmente ineficaz
e, assim, desagradável ao Senhor. Podemos aplicar isso à “mornidão espiritual”: Ela é o
resultado da mistura entre o puro e impuro, o limpo e o imundo, entre o santo e
o pecaminoso, um comportamento que é sempre abominável aos olhos do Senhor (Ez 2:26).
III.
II.
Arrogância Espiritual.
A “mornidão espiritual” é um
estado de fraqueza espiritual e esta fraqueza se verifica no sentimento de
arrogância, de orgulho e de soberba do homem que tem a petulância, o desatino,
a loucura de dizer que não precisa de Deus, de que “pode se virar sozinho”
neste mundo.
A fraqueza espiritual da
igreja de Laodicéia mostra-se logo no início de suas afirmações. Aquela igreja,
a começar do seu anjo (isto é, do seu dirigente), enchia o peito e dizia para
todos, com evidente e louca arrogância: “Rico sou e de nada tenho falta” (Ap
3:17). Ora, é nesta tola manifestação de arrogância que se verifica a fraqueza
espiritual. Ao dizer que não precisava de coisa alguma, aqueles crentes
mostravam o seu estado de “mornidão espiritual”, pois só temos força espiritual
quando reconhecemos a nossa insignificância, a nossa pequenez, o nosso nada
diante de Deus. O servo de Deus que é espiritualmente forte, como Paulo, é
forte porque reconhece que é fraco. O verdadeiro forte espiritual é aquele que
se manifesta como o salmista: “Eu sou pobre e necessitado; mas o Senhor cuida
de mim”(Sl 40:17a).
III.
III. Falta
de Percepção do Próprio Deus.
A igreja de Laodiceia era morna em seu amor a
Cristo, mas amava o dinheiro. O amor ao dinheiro traz uma falsa segurança e uma
falsa auto-satisfação. A igreja não tinha consciência de sua condição.
A congregação de Laodiceia fervilhava de
frequentadores presunçosos. Eles diziam: "Sou rico, tenho prosperado, e
nada me falta". Os crentes eram ricos. Frequentavam as altas rodas da
sociedade. Eram influentes na cidade. A cidade era um poderoso centro
médico, bancário e comercial. O orgulho de Laodiceia era contagioso. Os
cristãos contraíram a epidemia da soberba. O espírito de complacência
insinuou-se na igreja e corrompeu-a. Os membros da igreja tornaram-se
convencidos e vaidosos. Eles achavam que estavam indo maravilhosamente bem em
sua vida religiosa. Mas Cristo teve de acusá-los de miseráveis, pobre, cegos e
nus (Ap 3:17c). Miseráveis apesar de seus cofres com dinheiro; cegos apesar de
seu famoso colírio; e nus apesar de suas fábricas de tecidos. São miseráveis
porque não têm como comprar o perdão de seus pecados. São nus porque não têm
roupas adequadas para se apresentarem diante de Deus. São cegos porque não
conseguem enxergar sua pobreza espiritual.
Se os olhos de Adão se abriram o desse pastor
nada via, se Adão se sentiu nu esse estava muito bem vestido, mas estava nu.
...
IV.
COMO REAVIVAR UMA IGREJA MORNA.
A igreja em Laodicéia
representa a igreja que vai ficar, que não será levada pelo Espírito Santo ao
encontro do Senhor nos ares. No entanto, Jesus é extremamente misericordioso e
não quer que esta igreja fique. Seu desejo é que todos se salvem. Por isso, na
Sua mensagem a essa igreja lançou o Seu convite para que os “mornos
espirituais” tornassem a ser fervorosos.
Apesar de ter sido duro
com a triste realidade espiritual da igreja de Laodicéia, o Senhor apresenta
alguns conselhos àqueles crentes, a fim de que pudessem, enquanto fosse
possível, voltar a ter comunhão com Ele
III.I. Ouro Refinado no Fogo
"Aconselho-te que de mim compres ouro provado
no fogo, para que te enriqueças" (Ap 3:18 a). Comprar
de Jesus ouro provado no fogo nada mais é que pagar o preço da renúncia e do
abandono dos desejos, paixões e vontades próprias. Trata-se de uma compra, ou
seja, há o pagamento de um preço. Estamos dispostos a renunciar ao nosso ego,
às nossas vontades, sonhos, projetos e paixões? Estamos dispostos a “abrir mão”
dos nossos vícios e maus hábitos? Há um preço a pagar, um preço que é alto,
porque se trata de “comprar ouro”, mas tudo o que fizermos nada significa
diante do alto preço com que fomos comprados: o precioso sangue de Jesus
vertido na cruz do Calvário! (1Pe 1:18,19).
É preciso que estejamos
dispostos a comprar o ouro de Cristo provado no fogo, de irmos à Sua busca, de
renunciarmos a nós mesmos em função dEle. Só assim, fazendo o que Ele quer (e
só o saberemos se tivermos uma vida de oração e leitura da Bíblia Sagrada),
poderemos nos enriquecer espiritualmente.
III.II. Vestiduras Brancas.
E vestes brancas, para
que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez" (Ap 3.18b). A cidade de Laodicéia
tinha orgulho de seus tecidos e de sua industria de tinturaria. Cristo disse
que deveriam comprar dele as vestes brancas, isto é, justiça prática na vida
diária. Esta compra de vestidos
brancos chama-se “santificação”. Sem a santificação, ninguém verá o Senhor (Hb
12:14). Devemos ser santos, isto é, separados do pecado, porque Deus é
santo (Lv 20:7; 1Pe 1:16).
A santificação é contínua, progressiva e não terá fim até a
glorificação. Quem é santo, deve se
santificar ainda (Ap 22:11). Num mundo onde o pecado se multiplica a cada dia,
com conseqüências cada vez mais evidentes na vida de muitos que cristãos se
dizem ser, somos convidados pelo Senhor a aumentar a nossa santificação. Quem
quiser alcançar a glória, deve seguir o conselho do Senhor: comprar vestes
brancas que cubram a vergonha da sua nudez.
III.III. Colírio.
e colírio, a fim de ungires os
teus olhos, para que vejas”(Ap 3:18c). Laodicéia
se orgulhava de seu precioso unguento que curava muitos problemas nos olhos.
Cristo lhes disse que deveriam comprar dele o colírio que iria curar seus
olhos, para que pudessem ver a verdade(João 9:39). Faz-se necessário que se tenha,
novamente, a visão espiritual.
Como se obtém esta visão? Mediante a unção com colírio. O colírio
aqui é uma figura do Espírito Santo. Só Ele pode devolver a visão ao pecador,
que está cego por ação do deus deste século (isto é, Satanás) e não consegue
ver o reino de Deus (2Co 4:4).
Conclusão:
O estado espiritual da igreja em Laodicéia se aplica
claramente ao das igrejas locais nestes tempos pós-modernos. Muitos crentes
vivem luxuosamente enquanto pessoas estão morrendo sem ouvir o evangelho.
Cristãos usam coroas em vez de carregar, cada um, a sua cruz. Esportes,
políticas e programas de televisão causam mais impacto sobre nossas emoções do
que Cristo. Falta consciência da necessidade espiritual e desejo de avivamento
verdadeiro. Atendemos aos desejos de nosso corpo que, em poucos anos, voltará
ao pó. Acumulamos em vez de abrirmos mão, ajuntamos tesouros na terra, e não no
céu. A maioria pensam assim: “O povo de Deus merece do bom e do melhor. Se eu
não me cuidar, quem cuidará de mim? Podemos dedicar ao Senhor o tempo que sobra
em meio aos esforços para prosperarmos no mundo”. Essa é a nossa situação na
véspera da volta de Cristo. É bom ressaltar que Deus não aceita uma fé morna,
pois Ele se enfurece com uma religião que mantém a aparência e que ignora a fé
genuína e sincera.Pense nisso!
Elaborado por: Samuel da Silva – Professor de Escola Bíblica – Assembleia de Deus –
Camaçari – Ba.
Bibliografias:
Biblia de estudo Thompson;
Dic.
Orlando Boyer
Revista
CPAD
Blogs: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD
– Assembleia de Deus – Ministério Bela Vista
Sulamita
Altair Germano
Enciclopédia livre
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