INTRODUÇÃO
Após estudarmos sobre as sete cartas às
igrejas, segue uma síntese de estudo referente a eventos escatológicos sem
precedentes num panorama mundial. O governo do anticristo é um deles, que ora,
estudaremos nesta lição. Esse período tirano só será real após o
desaparecimento da igreja aqui da terra, embora o Apóstolo João já
nos dissera que “um espírito” do anticristo já opera e muitos se têm feito
anticristos. Diante de tal situação só uma coisa poderá a igreja fazer além de
se preparar que é: Ganhar almas para Cristo porque esse mundo jaz no maligno (I
Jo 5:19).
I
– CONTEXTUALIZANDO
-
Apocalipse capítulo 6 a 13.
-
Faremos uma breve apresentação em síntese destes capítulos mencionados acima
para uma noção sobre o governo do Anticristo:
1
- Vem, e vê.
-
Estudaremos o capítulo 6, que está em foco, com o capítulo 24.5- 35
do Evangelho de São Mateus e Lucas 23.30. neste estudo o leitor deve
observar como as Escrituras são proféticas, e se combinam entre SI em cada
detalhe. O capítulo 6 relata a abertura dos seis primeiros selos. Para bem
entendê-los, devemos confrontá-los com a leitura de Mateus 24 e Daniel 9.
Voltemos aos selos. Os 6 primeiros, em ordem sucessiva, marcam o início e a
sequencia cronológica dos acontecimentos. Em profecia, a enumeração e a ordem
estabelecem cronologia. Aberto o primeiro selo, falou um dos seres viventes
(pela ordem, é a voz do leão) com voz como de trovão: Vem! Muitas Bíblias
trazem “Vem, e vê” como se as duas palavras tivessem sido ditas a João. O “Vem”
é um chamamento, na verdade, e “Olhei”, e “eis” precedem sempre algo de notável
admiração.
2 - “E
olhei, e eis um cavalo branco: e o que estava
assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso,
e para vencer”. (VER O CONTEXTO DESTE VERSÍCULO EM
MATEUS 24.5, QUE DIZ: “Porque muitos virão em meu nome,
dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos”).
I.
“...eis um cavalo branco”. (O Anticristo?). O simbolismo de quatro cavalos de
diversas cores, é extraído do livro de Zacarias 1, 8 e ss. Ali, há um
personagem de destaque montado em um cavalo vermelho, parado entre murteiras:
em um vale profundo. Atrás dela há três grupos de cavalos, agrupados pela cor.
Provavelmente eles são montados por cavaleiros que prestam relatórios (Zc
1.11), apesar de não serem mencionados. O homem que está montado no cavalo
vermelho é o “anjo do Senhor”, mas “o anjo que falava comigo”, diz Zacarias, é
o intérprete (1. 18; 2.3; 4.1, 5; 5.5; 6.4). Na simbologia profética do livro
de Zacarias, cavalos não aparecem só nas visões, mas também no simbolismo da
segunda parte do livro (cf. 9.10; 10.3, 5; 12.4; 14.15, 20, 21). Além de
outros, variados sentidos, eles representam o domínio na batalha (10.3) e o
prestígio. (Ver 1Rs 10.26, etc).
I
– O CAVALO BRANCO E SEU CAVALEIRO
(Ap
6:1,2).
1
– O contraste
- Existem
muitas divergências entre os comentaristas quanto à representação do cavalo
branco e seu cavaleiro, vistos no presente texto. Ele não trazia coroa,
recebeu-a depois e saiu como um conquistador determinado a vencer. O vocábulo
grego “nikao” visto no presente versículo, significa “obter uma vitória”. Qual?
Alguns estudiosos opinam que, este primeiro cavaleiro é o Anticristo e o
ditador universal, implantando no mundo uma falsa paz (cf. 1Ts 5.3); outros acham
que o cavaleiro aqui mencionado é o Evangelho em sua conquista final,
sequenciada pela “coroa da vitória”; e ainda outros opinam que seja a mesma
pessoa do capítulo 19, sendo aqui, porém, o início da visão. Observemos
cuidadosamente o contraste entre o cavaleiro do capítulo 6 e o cavaleiro do
capítulo 19 do mesmo livro: (a) O primeiro cavaleiro é visto na terra; o
segundo é visto no céu; (b) O primeiro tinha um arco na mão; o segundo tinha
uma espada na boca; (c) O primeiro recebeu uma coroa; o segundo trazia consigo
muitos diademas; (d) O
primeiro é visto sozinho; o
segundo é visto acompanhado de um exército; (e) O primeiro selo fala de um cavalo branco; o
capítulo: 19 de muitos
cavalos brancos; (f)
O primeiro cavaleiro
é anônimo; o segundo cavaleiro tem
quatro nomes: (aa)
Fiel; (bb) Verdadeiro;
(cc) A Palavra de Deus; (dd) O
nome misterioso;
(g) O primeiro cavaleiro é visto logo no início da Grande Tribulação; o segundo só no final da Grande Tribulação. O leitor deve observar que somente está em
comum, a cor dos cavalos, no mais, tudo é contraste.
- Esse
primeiro cavaleiro, provavelmente, será o Anticristo, um simulador de Jesus,
com qualidades negativas. Será como veremos, uma das Bestas do capítulo 13 do
livro pode ser interpretado na apresentação do mesmo ter apenas “um arco” e não
flechas, e que, por isso, trata-se de um simulador. Muitos comentaristas acham
que a expressão: “...e par vencer”. Não pode ser aplicada ao Anticristo, e sim
à pessoa de Cristo; mas devemos ter em mente que a mesma expressão, é dita com
respeito a esse ditador universal (cf. Dn 7.21; 8.10; 11.33 e Ap 13.7). De
Cristo está dito: “...que venceu” (5.5); deste porém: “...e para vencer” (6.2).
Evidentemente, nas duas visões, não é a mesma pessoa (6 e 19).
II
– A BESTA QUE SUBIU DO MAR
“E
eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete
cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas
cabeças um nome de blasfêmia”.
1
- “...Uma Besta”. A palavra para “besta” neste
capítulo não é a mesma usada no capítulo 4.6 e ss: (“zoon, o que vive”), mas, a
palavra grega “therion”, que significa “uma fera”. Ela era usada na literatura
grega e helenista para indicar animais “perigosos”. Usava-se também para
indicar seres animalescos, de natureza sobrenatural, ou indivíduo de natureza
bestial. No presente texto, João usa a palavra para descrever a “figura sombria
do Anticristo”. Esta Besta será uma pessoa e não apenas uma personificação do
mal, ela é chamada de “Besta”, porque do ponto de vista divino de observação é
o que ela é. A passagem fala claramente de uma pessoa, pelo uso do pronome
“ela” (13.4; 17.11; 19.20). “Em inglês, o pronome é “he”, usado somente para
pessoas. Deve-se ter isto em mente para compreensão do significado do
pensamento, pois em português, “ela” é usado tanto para pessoas animais ou
coisas”.
2
– As duas Nacionalidade
-
Ele será o monstro mais hediondo que o mundo já conheceu; somos forçados a crer
que ele tenha duas nacionalidades: uma romana e a outra judia. Sobre a primeira
(Dn 2.44; 7.7 e ss; 8.9 e ss; 9.27; Ap 13.1 e ss); sobre a segunda (Dn 11.37,
38, 45; Mt 24.15; Mc 13.14; Jo 5.43; 2Ts 2.4; 1Jo 2.18; 2Jo v.7). Em figura de
retórica ver At 22.28. Sobre sua raça ver Ez 21.25-27; 28.2 e ss; Dn 8.23-25;
9.27; Mt 12.43-45. Semelhantemente, ele exercerá suas atividades em duas
capitais: (Roma – centro político) e (Jerusalém – centro religioso). Os rabinos
judaicos ensinam que ele será da tribo de Dã: “Dã será (no futuro) serpente
junto ao caminho, uma víbora junto à vereda” (Gn 30.6; 49.17). Os místicos
contemporâneos dizem que o Anticristo nasceu a 5 de fevereiro de 1962, na
Palestina; foi para um dos países árabes. Atualmente se encontra em silêncio em
Jerusalém. Não sabemos se isso é real, ou fictício, mas será uma coincidência
curiosa que adicionando os números da data desse ano, temos 1 + 9 + 6 + 2 = 18,
ou seja, três x6 ou 666. Não devemos duvidar se há ou não nisso significação
especial, pois a Bíblia afirma que “...já o mistério da injustiça opera” (2Ts
2.7). “...ouvistes que vem o Anticristo... por onde conhecemos que é já a
última hora” (1 Jo 2.18).
III
– OS ANTICRISTOS E O ESPÍRITO DO ANTICRISTO
1 - Preparação
- “Em João (1 Epístola 2.18, 22 e 2 João v.7),
fala do “Anticristo e de muitos anticristos”. O “Anticristo”
(1Jo 2.18), a pessoa, deve ser
discriminada dos
“muitos anticristos” e
do “espírito do Anticristo” (1Jo 4.3); o que caracteriza todos
eles é a negação da encarnação do Verbo (a palavra), o Filho Eterno, Jesus, como
o Cristo (Mt 1.16; Jo 1.1), os “muitos anticristo” precedem e preparam o caminho para o
Anticristo, que é a Besta
que “subiu do mar”, ele será o último chefe político, como o
falso profeta (a segunda Besta)
de Ap 13.11 e ss; 16.13; 19.20 e 20.10, será o último
chefe religioso. O
termo exato, “anticristo”, limita-se, no Novo testamento, à primeira
e à segunda Epístolas
de João; mas o conceito é
perfeitamente comum. Esse
termo é usado no singular ou plural, nas
passagens (1Jo 2.18, 22; 4.3 e 2Jo v.7). Seu nome demonstra
que ele será a antítese do verdadeiro Cristo:
Jesus é o Justo, ele será
o iníquo; Jesus, ao entrar no mundo disse: “Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade” (Hb 10.9),
do Anticristo está
escrito que ele fará conforme a sua vontade (Dn
11.36). O Senhor Jesus
é o Filho deDeus,
ele será “o filho da perdição” (2Ts 2.3); seu governo será segundo a
eficácia (energia, ou operação interna) de Satanás, com
todo o poder, e sinais e prodígios de mentira...”. “E a besta que vi era
semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de
leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande
poderio”. –
-
“... a besta que vi era semelhante...”.
A
pessoa aqui citada compreende. também seu reino ou governo. O apóstolo João
contempla agora esta grande visão, cerca de 651 anos da visão de Daniel 7. (Em
Daniel 7 a ordem é inversa). Daniel olha para o futuro dos séculos e vê (Leão,
Urso, Leopardo e Fera Terrível), João olha para o passado e vê (Besta,
Leopardo, Urso e Leão). “O Anticristo sumariará todo o brilho da Grécia, todo o
poder maciço e passado da Pérsia, todo o domínio absoluto real e autocrático da
Babilônia que os gentios já conheceram”. Essa Besta combina características das
primeiras três feras de Dn 7.2 e ss. A força e a brutalidade do império babilônico,
medo e persa aparecem também no império romano. A vigilância felina do
leopardo, o poder lento esmagador do urso e o rugido do leão, que eram
características familiares para os pastores da Palestina. “E vi uma
de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a
terra se maravilhou após a besta”. ”... uma de suas cabeças (como)
ferida de morte”. Aqui João vê como fato consumado uma forma revivificada do
império romano, que desapareceu há séculos. Essa ferida mortal ou como diz o
grego: “ferida até a morte”, foi feita quando Odoacro, rei dos hérulos,
apoderou-se de Roma, terminando assim o império. Nos dias atuais Roma existe,
mas não o império. Durante o governo sombrio do “homem do pecado”, sua primeira
grande maravilha será “curar” (através do poder do dragão) essa monarquia. Três
vezes neste capítulo é referido esta “cura” (restauração) e de todas elas como
significação especial (vs. 3, 12, 14).
IV
– A VISÃO DOS ANIMAIS E SUA REPRESENTATIVIDADE
1
– O ensinamento do Novo Testamento
- O
Novo Testamento ensina que temos um adversário espiritual em atividade neste
mundo, a saber, Satanás. Ele dará todo o seu poder ao Anticristo, o filho da
perdição (13.2); ele maravilhará o mundo com suas “mágicas” em vários aspectos:
(a)
O leopardo representa o reino da Grécia e da Macedônia (Dn 7.6); rápido, veloz,
conquistador e incansável. O Anticristo terá essas qualidades em grau supremo:
(b)
Os pés de urso representam a Média e a Pérsia (Dn 7.5); dando as ideias de
força, estabilidade e consolidação. As Escrituras falam de seus (“PÉS”) em
várias conexões (Dn 2.33, 34, 41, 42; 7.7, 19, 23; 8.10, 13). Outras expressões
com o mesmo sentido, são usadas no Novo Testamento, tais como: “pisada” (Lc
21.24); “pisarão” (Ap 11.2). Observe novamente a expressão (“SEUS PÉS”) nesta
secção (13.2). Até o “MAPA GEOGRÁFICO” deste império é a “figura de um pé!”. O
Anticristo também incorporará esses aspectos em seu poder:
(c)
A boca de Leoa representa a monarquia do império da Babilônia (Dn 7.4);
subentendendo ruína ameaçadora rugido de blasfêmia, perseguição e matança. O
Anticristo será o possuidor supremo dessas qualidades:
(d)
A Besta ou fera terrível (Dn 7.7); representa Roma imperial. Terrível, e
espantosa e muito forte. O Anticristo será tudo isso e mais ainda; pois o
“dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio”.
2
– O Dragão
“E
adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo:
Quem é semelhante à besta? quem poderá batalhar contra ela?”. ”...
e adoraram a besta”. A autoridade da Besta e geograficamente extensa, é mundial: sobre cada tribo, povo, língua e nação. A exemplo dos antigos Césares, ela
exigirá adoração universal. Há um pormenor a
salientar no versículo 12 deste capítulo. Enquanto nos versículos 4 e 8 a adoração é aparentemente voluntária e espontânea, embora
interesseira, no versículo doze
parece haver intenção de coagir: observe bem a frase “faz
com que a terra e os que nela habitam adorem
a primeira besta”. Isso não é
de admirar, pois
além das força invisíveis do mal: o dragão lhe deu
“o seu poder, e o
seu trono, e grande poderio”, mas quatro coisas o ajudarão
na sua popularidade: o número,
a imagem, o nome e o sinal (13.17; 15.2). “O que significa tudo isso,
no momento, é impossível dizer com certeza,
onde estão estampadas, As Escrituras claramente indicam”. “E foi-lhe dada uma boca para
proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para
continuar por quarenta e dois meses”. ”... foi-lhe dada uma boca”. O
presente versículo encontra seu paralelo, na passagem de (Dn 7.8), onde lemos:
“Estando eu considerando as pontas, eis que dentre elas subiu outra ponta
pequena (o Anticristo), diante da qual três das pontas primeiras forma
arrancadas; e eis que nesta ponta havia olhos, como de homens e uma boca que
falava grandiosamente”. Isso é dito porque, conforme já vimos, esse homem,
apesar de possuir naturalmente grande inteligência e autoridade, não poderá ser
explicado somente sobre bases humanas. Por seis vezes (número do homem) é dito
que esse poder “lhe foi dado” (13.2, 5, 7, 14, 15). Esse poder será limitado pelo tempo,
mas mesmo assim, durará
“quarenta e dois
meses”. Esta expressão e
outras similares são
termos técnicos frequentemente
empregados para descrever o
período sombrio chamado de Grande Tribulação. Emprega-se também a frase “um tempo, tempos, e metade de um tempo” (Ap 12.14), como sendo igual a 42 meses e 1.260 dias (11.2, 3; 12.6,
14; 13.5). Expressões
estas que denotam o período durante o qual
a Cidade Santa foi calcada aos
pés dos gentios, e
as duas testemunhas profetizaram,
a mulher esteve no deserto, e
a Besta que subiu do mar
ocupou o trono que herdou do dragão vermelho. “E
abriu a sua boca em blasfêmia contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu
tabernáculo, e dos que habitam no céu”. “...abriu a sua boca em
blasfêmias”. O Anticristo blasfemará os “poderes do mundo superior”,
ridicularizando sua própria existência. Apresentará suas próprias explicações
acerca de todos os problemas difíceis do universo, e conseguirá enganar a
maioria dos homens com seu aparente poder messiânico.
3
- O tabernáculo de Jerusalém
-
Foi alvo das blasfêmias de Antíoco IV Epifânio. O tabernáculo dos céus será
objeto das blasfêmias do Anticristo, durante seu período de existência na
terra. Durante sua vida terrena, o Filho de Deus foi alvo cerrado das grandes
blasfêmias dos rebeldes fariseus. “Eles chegaram até blasfemar do infinito
Espírito de Deus, e assim ultrapassaram todos os limites da Redenção” (Mt
12.31, 32). Os súditos da Besta, porém, blasfemarão não só da pessoa de Deus,
mas do seu nome, do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.
4 -
“... foi-lhe permitido fazer guerra aos santos”.
“E
foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; deu-se-lhe poder sobre
toda a tribo, e língua, e nação”. O versículo em foco, tem sua base literária
nas palavras de Daniel (7.21), aludindo ao poder que Antíoco IV Epifânio teve
de ferir e derrotar a nação de Israel. (Ver também nota expositivas em Ap 11.7,
onde são usadas palavras similares, acerca da morte das duas testemunhas).
Historicamente, conforme o vidente João encarava a questão, o Anticristo será a
culminação desse poder satânico vindo do mundo exterior. Quando surgir no
grande cenário mundial, o mundo inteiro sofrerá suas perseguições atrozes, e
não apenas a Igreja (não a da graça) composta pelos mártires e assinalados
durante a Grande Tribulação. Os santos serão vencidos, não no sentido
espiritual, pois neste sentido serão “mais do que vencedores” (Rm 8.37), mas,
sim, no sentido físico. Alguns deles morrerão à míngua, porquanto não poderão
adquirir alimentos, medicamentos e outros meios de subsistência, já que não
prestaram lealdade a Besta “E adoraram-na todos os que habitam sobre
a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que
foi morto desde a fundação do mundo”. “...o livro da vida do Cordeiro”. O
presente texto, faz referência ao “livro da vida”. Encontramos de novo a mesma
ideia e expressão, em 21.27, sendo ali o mesmo significado do pensamento que
temos aqui. Naquela passagem, somente os que têm sue nomes registrados naquele
livro terão a permissão de entrar na Nova Jerusalém. Portanto, essa referência
pode ser presente ou escatológica, e a questão da vida eterna está envolvida no
quadro.
5 - Desde a fundação do mundo.
- Essa expressão se acha fora do Apocalipse por seis vezes: (Mt 13.35; 25.34; Lc 11.50; Hb 4.3; 9.26; 1 Pd 1.20). No Apocalipse, fora das
duas passagens já
mencionadas, ver
17.8. A expressão nos
leva a entender que o nome
de alguém é registrado no “Livro da Vida” devido à
expiação de Cristo. (Ver notas expositivas sobre isso,
em Ap 3.5). “Se alguém tem
ouvidos, ouça”. “...se alguém tem ouvidos, ouça!”. Esta
expressão “...se alguém tem ouvidos, ouça”
ou “...quem tem ouvidos, ouça”,
é frequentemente usada nos Evangelhos; ela é peculiar e exclusiva aos lábios do Senhor Jesus (cf.
Mt 13.9, 43; Mc 4.9). Ela também aparece em Ap 2.7, 11, 29 e 3.13, 22, nas quais
são acrescentadas as
palavras: ‘...o que o Espírito
diz às igrejas”.
Fora do Apocalipse achamo-la
em Mt 13.9, 43, dentro das
“parábolas do reino”. (Cf. também Mc 4.9, 23; 7.16; Lc 8.8; 14.35). Tal expressão chama a nossa atenção
para a necessidade de darmos ouvidos à mensagem proferida e de agirmos de acordo com ela. O ouvir a palavra de Deus traz ao homem grande segurança contra o pecado “que
tão de perto” o rodeia. “Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se
alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a
paciência e a fé dos santos.
6
- ”... se alguém leva em cativeiro”.
- A lei
da compensação aqui apresentada será exclusivamente aplicada por Deus:
“...Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor” (Rm 12.19b). Ninguém a
não ser Deus terá esse poder no tempo do fim (Gl 6.6). A Besta que durante seu
reino tenebroso, aprisionou, os servos de Deus; será aprisionada no “Lago de
Fogo” (Ap 19.20; 20.10). E, semelhantemente, sua espada ferina, que matou a
muitos santos naqueles dias, será neutralizada pelo “esplendor da vinda do
Senhor”, quando voltar a terra com poder e grande glória (cf. 2Ts 2.8; Ap
19.15).
7 - A fé dos santos.
- “FÉ”, é uma
palavra que ocorre duzentas e quarenta e quatro
vezes nas páginas do Novo Testamento;
mas o conceito de fé,
mediante o uso de outros
termos, ainda é mais freqüente. A fé é um dom
e uma operação do Espírito
Santo, mas também é uma reação
da alma. A fé em Cristo é um dom de Deus (Rm 12.3); é a operação de Deus (At
11.21); é preciosa (2Pd
1.1); é frutífera (1Ts 1.3); é santíssima (Jd v.20). Os santos aqui devem sofrer
as dores que lhes são designadas e triunfar por elas. Mas,
isso só será feito, mediante “a paciência”. .
“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um
cordeiro; e falava como o dragão”. ”... outra besta”. A
palavra grega “therion” que é empregada para indicar a primeira
Besta, é exatamente
a mesma palavra
empregada para descrever a
segunda Besta que “subiu da terra”. O fato de a mesma ter “dois chifres” semelhante de um Cordeiro, representa simuladamente um aspecto de docilidade e mansidão, porém, essa
forma sutil de engano logo será desmentida porque seu
falar a denuncia – é
a voz do dragão. Em outra significação do pensamento, o chifre
é símbolo de poder físico,
moral ou real, e os dois chifres da Besta nesta secção representam a combinação de rei e profeta. Esses “dois chifres” também podem falar do poder combinado de regiões
naturais (Israel: centro
religioso e Roma: centro político).
Sua autoridade abrange 2 reinos (religioso e político).
8 - A primeira Besta
- (o chefe político) é descrita como
tendo saída do mar (que simbolicamente representa os povos em
estado de inquietação: Lc 21.25; Ap 17.15). Isso indica seu
aparecimento no início da Grande Tribulação quando tudo
ainda se encontra num verdadeiro caos
ou estado de confusão. A segunda porém, emerge da terra (que simbolicamente pode representar já
um estado de
tranquilidade, embora simulada, para os súditos
da Besta). Alguns intérpretes acham
que o “mar” (13.1) representa todas
as nações gentílicas, enquanto que a “terra” (13.11) representa a nação
de Israel. O simbolismo é muito lógico. “E
exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os
que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada”.
- ”...
exerce todo o poder da primeira besta”. Segundo o Dr. H. Lickwer, Sr a frase “na sua presença” implica “na presença dela”, como
se lhe desse assistência e
a apoiasse. O caráter
múltiplo deste “falso profeta” é previsto por nosso Senhor. Em sua
última descrição sobre os “últimos
dias” ele declarou: “E
surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos” (Mt
24.11, 24). É de lamentar ver como neste livro
vemos homens adorando o
dragão (13.4); à Besta (13.15). No
campo profético, segundo se depreende,
estes versículos dão
a entender que o
falso profeta contará com
meios para promover e
forçar a lealdade dos homens ao Anticristo. O leitor deve observar bem a frase “faz”
e verá que a adoração à Besta
naqueles dias, não
só será voluntária, mas de um modo particular isso será forçado.
VI
– UM ANTICRISTO MILAGREIRO
1
- “O Anticristo promoverá a mais terrível perseguição religiosa de todos os
tempos”.
-
O seu falso profeta (a segunda Besta) será o homem certo para encabeçar essa
perseguição sem precedente na história humana. Historicamente falando, isso já
acontecia nos dias de João. O culto do imperador era uma das formas de testar,
os cristãos; quando esses se recusavam a adora-lo, simplesmente morriam sem
misericórdia. “Profeticamente falando, isso também acontecerá naqueles dias
sombrios”. “E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer
do céu à terra, à vista dos homens”. “...Até fogo faz descer do
céu”. Esse falso profeta do Anticristo procurará em tudo
imitar os profetas do Senhor. Talvez
por motivo de que uma das testemunhas escatológicas ter vindo “no espírito e virtude de Elias” (Lc
1.17 e Ap 11.5), ele também procurará
imitar esse grande profeta do Antigo Testamento.
Como o falso profeta ele somente se encontra com o
Anticristo. Os dois escravos de Satanás são inseparáveis. O dragão dará seu poder externo à primeira
Besta (13.2) e seu espírito
à segunda, pois fala como
dragão (13.11). Carpenter (in loc), afirma que “existe um fogo santo, que inspira os lábios
e os corações dos santos; e também há um fogo estranho, um fogo de mero poder, que o espírito
do mundo se sente tentado a adorar”. O “fogo” estranho do falso profeta é representado por esse último: sua
ação é só “...à vista dos homens”. As duas
testemunhas
(11.5) farão muitos milagres que
envolvem fogo. O falso profeta
da corte não
exibirá menores poderes; há uma diferença penas: um fogo é
de Deus o outro é do dragão vermelho. “E
engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em
presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à
besta que recebera a ferida da espada e vivia”. “...a imagem da
besta”. Afirma-se através de historiadores contemporâneos que Simão
Mago (At 8.9 e ss) declarara na cidade de Samaria que podia transmitir vida e
movimento às imagens. Algumas estátuas eram reputadas, por muitos idólatras,
como o lugar da manifestação dos deuses, e a ideia de que elas podiam adquirir
propriedade de vida era geral. Para nós, porém, isso não tem sentido real, ela
(a imagem) pode até ter uma “forma de vida”, mas isso indica a vida original,
pois nesse campo, só Deus é o Senhor da vida. O embuste de Simão Mago será
revivido na era futura (Ec 3.15). Profeticamente, falando, supomos que essa
espécie de fenômeno terá lugar novamente mediante o poder falso da segunda
Besta. Nos dias do Anticristo os homens serão cegados pela idolatria reinante
e, o resultado de um cego guiar outro cego é caírem no abismo (o inferno).
2 – A
Besta falando
-
“E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para
que
também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos
todos
os que não adorassem a imagem da besta”. “...fossem mortos os que
não adorassem”. No versículo anterior fala-se da “...imagem da
Besta”. Essa expressão, “imagem da Besta”, ocorre por 10 vezes nas páginas douradas
do Apocalipse: (13.14, 15; 14.9, 11; 15.2; 16.2; 19.20; 20.4). É sabido através
de Plínio que na antiguidade, não só se adorava o imperador, mas era também
colocada no templo a imagem do mesmo, diante da qual os homens eram forçados a
se prostrarem em adoração (cf. Dn capítulo 3). Lembremos do tremendo tumulto
que Calígula provocou, quando tentou instituir essa espécie de culto ao
imperador, no templo de Jerusalém. Por não concordarem com essa forma
abominável de adoração, os cristãos sofriam e eram assassinados. A natureza dos
homens é a mesma em todos os tempos; o povo, no tempo das maravilhas de Deus no
Egito e no deserto mostrou-se propenso a abandonar os cultos ao Criador para
prostrarem-se diante de um bezerro de ouro (Êx 32.1-6). A idolatria é uma arma
mortal não mão dos idólatras, que vivem alienados de Deus (1Jo 5.21).
3
– Outra Besta
- “E
exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os
que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada”. “...exerce
todo o poder da primeira besta”. Segundo o Dr. H. Lickwer, Sr. “E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos
e pobres, livres e
servos,
lhes seja posto um sinal na mão direita, ou nas suas testas”. “...seja
posto um sinal”. A expressão “todos” no texto principal desta secção é
dividida em diversas classes: “...pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e
servos”, para indicar a absoluta “universalidade” do poder do Anticristo, de
tal modo que nenhum homem, de qualquer posição ou nível social, possa escapar
aos seus desígnios. O homem mau sempre tem um sinal. O sinal sempre tem
conotação com o mundo religioso. Caim, após ter morto seu irmão Abel, recebeu
um sinal: (“Õth” – marca distintiva); este lhe assegurava a proteção e ao mesmo
tempo impunha respeito e extremo terror (Gn 4.15). O Anticristo sabe que para
Israel o aceitar como o seu “messias”, exige primeiro um sinal (Êx 4.1 e ss; Jo
4.48; 1Co 1.22) e que o verdadeiro Cristo tem em seus fiéis um sinal (Ez 9.4,
6; Ap 7.1 e ss; 14.1-5), ele também como audacioso procurará imitar a Cristo
até na religião (2Ts 2.4) e quando tudo estiver sob seu controle, então ele
atingirá o máximo da apostasia: “...de sorte que se assentará, como Deus, no
templo de Deus, querendo parecer Deus”. “Para que ninguém possa
comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o
número de seu nome”.
4
- “... o nome da besta”.
-
O Anticristo, o homem do pecado, sem dúvida alguma terá um nome político que
servirá como ponto de observação (cf. Gn 11.4). Em tudo, esse cristo impostor
deseja imitar a pessoa de Cristo, o Ungido do Senhor, e se apresentará no
cenário da história com vários nomes e títulos:
-
(a) O homem violento. Is 16.4; (b) O homem do pecado. 2Ts 2.3; (c) O príncipe
que há de vir. Dn 9.26; (d) O rei do norte. Dn 11.40; (e) O angustiador. Is
51.13; (f) O filho da perdição. 2Ts 2.3; (g) O iníquo. 2Ts 2.8; (h) O
mentiroso. 1Jo 2.18, 22; (i) O enganador. 2Jo v.7; (j) O Anticristo. 1Jo 2.18,
22; e 4.3; (l) A Besta. Ap 13.1 e ss; (m) Um rei feroz de cara. Dn 8.23; (n) A
ponta pequena. Dn 7.8, etc.
- Além
destes nomes e títulos já mencionados ele terá seu próprio nome (cf. Jo 5.43).
Um fato notável devemos observar aqui: o primeiro rei que fundou o governou
Roma, foi Rômulo (754 a.C.). O império romano durou 1.209 anos (de 754 a 455
d.C.). Seu último imperador foi Rômulo Augusto, que reinou de 435 a 455 d.C.
Nesta data, Odoacro, rei dos hérulos, apoderou-se de Roma, terminando, assim, o
império ou a realeza. Hoje todos sabem que Roma existe, mas o império. Se o
nome pessoal do Anticristo for Rômulo (cf. Ec 3.15), na língua portuguesa, se
compõe de “6” letras. Segundo a profecia, o número do seu nome (do Anticristo)
pode ser calculado “ porque é o número de um homem” (13.18). Observemos: O
primeiro Rômulo da fundação do império 96 letras); O segundo Rômulo do fim do
império (6 letras); O terceiro Rômulo? do império restaurado? (6 letras). Em
cada nome “6” letras, total: “666”; isso é interessante!
5
- “Aqui há sabedoria.
-
Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um
homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”. “...calcule o
número da besta”. O número denota uma pessoa específica, e sua identificação
deve ser descoberta em alguma espécie de cálculo numérico, mediante o qual o
número é transformado em um “nome”. De acordo com a numerologia pitagoreana, o
“666” é o chamado número triangular, sendo a soma dos números de “1” a “36”,
inclusive; além disso, o “36” é, em si mesmo, a soma dos números de “1” a “8”.
Portanto, o “666” se reduz ao “8”; e esse é o número significativo em Ap 17.11:
“é ela (a Besta) também o oitavo”. “666”. O número “666” é o
número de “um homem mal”, sendo a unidade de “6” impressa sobre ele em sua
criação e na sua história subsequente. Observemos pois:
a) O
homem foi criado no sexto dia. Gn 1.26, 27, 31, e deve trabalhar também seis
dias. Êx 20.9, e seis anos em sete. Lv 25.2. O escravo hebreu deve servir por
seis anos. Dt 15.12. A sexta cláusula do Pai Nosso, trata da causa do pecado. Mt
6.12; o sexto mandamento: “Não matarás” fala do pecado mais horrendo no campo
moral. Êx 20.13. Golias, o general filistino, tinha de altura seis côvados e um
palmo, sua lança pesava seiscentos siclos de ferro, e sua armadura era composta
de seis peças. 1Sm 17.4-7; 21.9.
b) No
campo espiritual:
T
(grego, tau)
E (grego, epsilon)
I (grego, iota)
T (grego, tau)
A (grego, alpha)
N (grego, nu) Vale 300
E (grego, epsilon)
I (grego, iota)
T (grego, tau)
A (grego, alpha)
N (grego, nu) Vale 300
Teitan
= Satanás (dragão, antiga serpente)
Vale 5
Vale 10
Vale 300
Vale 1
Vale 50
666”
(c) No
campo social: “O rei Salomão amou muitas mulheres estranhas, e isso além da
filha de Faraó, moabitas, amonitas, iduméias, sidônias e heteias” (1Rs 11.1).
Na segunda epístola de Paulo a Timóteo diz: “... deste número (666) são”: “... homens
amantes de si mesmos. Avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos,
desobedientes a pais e mães...” (6). “... ingratos, profanos, sem afeto
natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes...” (6). ”... cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos
de Deus” (6). Assim
sua somatória é: “666”. O Dr. Wim Malgo salienta que “o
número 6 é o número dos
dias da semana sem
o sábado, ou também o número
da criação sem o Criador;
o número do mundo sem Deus”.
(d) Nas
monarquias: Nas passagens de (Jr 39.1-2; 52.4-6; comp. 2Rs 25.1-3) está
escrito: “...era o ano nono...no mês décimo... era o undécimo ano... no
quarto mês, aos nove do mês...” Isso são exatamente: “3 x 6 meses: 666”.
Segundo os Anais da História, a dinastia fundada por Sinaqueribe, durou
666 anos. A estátua do rei Nabucodonosor, erigida no “campo de Duna”,
tinha de altura 60 côvados e de largura 6, enquanto que a banda de música
era composta de seis peças (Dn 3.1, 7, 10). O império romano pisou a
cidade de Jerusalém 666 anos, da batalha de Actium, 31 a.C. a conquista
sarracena, 635 d.C. O pacto Stálin – Hitler para tomar e dividir
a Polônia, deu-se em 20 de agosto de 1939. Deste Pacto resultou a segunda
guerra mundial, que terminou em 22 de junho de 1941. Exatamente 666 dias.
(e) Na
forma numérica: “D. Smith Quando o nome de “Nero Caesar” passa para o
equivalente hebraico é “Nrom Ksr”. Nas línguas primitivas comumente
usavam-se letras para a numeração e contras, como era o caso do sistema
romano. O V valia 5; o X, 10 o C, 100 etc. Assim, no hebraico o
equivalente numérico seria: N igual a 50; R, 200; O, 6; N, 50; K, 100; S,
60 e R, 200. O total dava 666”.
(f) No contexto profético:
Lendo a passagem de Ed 2.13, nos deparamos com
a expressão repentina: “Os
filhos de adonição, seiscentos e sessenta e seis”. O nome deste cativo significa:
“que é senhor dos meus inimigos”: tem sentidoespecial na terminação do sufixo
(“cão”). NO Novo Testamento, o versículo
(“666”), Mateus 20.18, traz o
terceiro anúncio de sofrimentos com
as palavras: “Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do homem será
entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e condená-lo-ão
à morte”.
g) No
alfabeto inglês, a começar com a letra A valendo 100; com o B valendo 101;
o C, 102; e assim por diante, as letras seguintes terão valor certo. Assim,
H será 107; I, 108; T, 119; L, 111; E, 104; R, 117. Total (Hitler) dará
666. No dizer do vidente João em sua 1 epístola 2.18: “...muitos se têm feito
anticristos...” Isso nos leva a entender que, todos esses homens e
sistemas, em algum significado do pensamento, foram representantes do
Anticristo. Tudo nos leva a crer, que o Anticristo será o governante “666” de
um sistema político mundial, partindo de Ninrode até o “filho da
perdição”, quando então terminará esse sistema político
- gentílico-mundial.
CONCLUSÃO
-
Embora o anticristo possua controle em boa parte da humanidade naquele dia
(Septuagéssima semana de Daniel – período de sete anos), mesmo assim, o mal vai
ter fim, pois Deus destinou Jesus, seu filho, para julgar e reger as
Nações e para isto deu certeza ressuscitando-o dos mortos (At 17:29-31). Cabe a
cada um de nós, como igreja de Cristo nos preparar mos, pois a sua vinda está
mais próxima do que estamos imaginando.
MARANATA!
MARANATA! MARANATA! “ORA VEM SENHOR JESUS!
Bibliografia
Bíblia de Estudo Plenitude (ARC)
Apocalípse, Versículo por Versículo – Severino
Pedro - CPAD
Dicionário Português
Apontamentos Teológicos do Autor
Comentarista: Pastor
Josaphat Batista - Credenciado CEADEB 5.651 - CGADB 28.509 Presidente do
Campo da Assembléia de Deus na cidade de Ibotirama-Ba. Pós-Graduado em Docência
do Ensino Superior, Bacharel em Teologia Convalidado pelo MEC, Membro do CEECRE
(Conselho Estadual de Educação e Cultura Religiosa), Diretor da ESTEADI (Escola
Teológica da Assembléia de Deus em Ibotirama, Conferencista, Seminaristas,
Escritor e fundador dos Congressos EBD no Campo de Camaçari-Ba.
Contatos:
(77)3698-3367 (Residência)
(71) 8166-9761 (Tim
– Portabilidade) (77) 8849-3304 - OI
Outros comentários: www.adibotirama.org
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