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31 de março de 2012

APOCALÍPSE, A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO


IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM IBOTIRAMA-BA
PRESIDENTE – PR. JOSAPHAT BATISTA
LIÇÕES BÍBLICAS  2º  TRIMESTRE  2012 -  AS SETE CARTAS DO APOCALÍPSE – A MENSAGEM FINAL DE CRISTO À IGREJA.
COMANDO OPERACIONAL – PB. CARLOS ALBERTO
LIÇÃO 1
APOCALÍPSE, A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO
INTRODUÇÃO
- O livro de Apocalipse ou livro da consumação nos apresenta o registro, em termos explícitos, dos planos de Deus em Cristo para os últimos dias e de toda a eternidade. Para isso, devemos levar em consideração a relevância do tempo preterista (No Latim, “praeter”, que significa “passado”) e do tempo futurista, que quer dizer “do futuro”, e o mais interessante é que tudo isso é para nós vislumbrarmos agora no presente. “Uma análise do livro com um cuidadoso critério e obediência nos trará bênçãos de vida, por Cristo prometidas: Eis que venho sem demora...” (Ap 3:11).
I – CONSIDERAÇÕES
- Desde o primeiro século, no início da igreja do nosso Senhor, que o povo de Deus, agora chamado igreja, (eklesia; assembleia, chamados de dentro para foranpara dentro) que enfrenta diversos tipos de perseguições além da infame apostasia que tem vitimado muitas vidas ao longo do tempo, espiritualmente falando. O livro do Apocalipse se encarrega de nos esclarecer o tipo de igreja que o nosso Senhor o quer e nos mostra tambem como os fiéis se comportaram durante as perseguições. É justamente no livro da revelação que temos uma idéia da fúria do inimigo de Deus e de nossas almas, mas tambem é nesse livro que compreendemos que vale a pena permanecermos firmes no Senhor já que sem dúvida teremos no final a aguardada recompensa (Ap 2:10). Apocalipse nos revela uma igreja triunfante, vitoriosa e que foi planejada antes da fundação do mundo e que não foi  comprada por coisa vil deste mundo, mas sim,  pelo sangue do cordeiro (Ap 5-9). Por ser um livro que contém uma linguagem simbólica e recheada de alegorias, então, devemos analisar os acontecimentos narrado no livro levando em consideração a língua pelo qual foi escrito e acompanharmos com as evidências e fatos históricos, principalmente sobre os “Impérios”, (Babilônico, Persas, grego, Romano) e nunca esquecermos que quanto a sua interpretação, se dar literalmente, pois cada figura ou símblo representa algo no literal. Pra começar, encontramos o número “SETHE” diversas vezes como parte da linguagem dos escritos, como por exemplo: “sete selos, sete trombetas, sete taças, sete aís, sete chifres, sete anos denominado de a grande tribulação,  sete cartas  e por fim as sete igrejas ”. Contudo, devemos entender que o número “SETHE” em Hebraico quer dizer perfeição, satisfeito, totalidade e etc. Sendo assim, se tratando das sete cartas às igrejas da Ásia, podemos considerar que todas as sete cartas foram o seu conteúdo suficiente na sua totalidade para mostrar a os erros internos cometidos por algumas igrejas e declarar qual a posição de Deus diante da apostasia dos crentes daquela época e apontar a saída e a recompensa para aqueles que não se misturam com a iniquidade, mas em meio a hostilidade contras eles, do império romanos,  se conservam pelo poder da palavra de Deus (Ap 3:10). Como está exposto no livro, a reveleção se deu ao pernosagem ilurte do novo testamento que é João, o evangelista e Apóstolo do amor.
II – PROPÓSITO DO LIVRO
- Segundo a Bíblia de Estudo das Profecias os propósitos pelos quais Apocalipse foi escrito dependem até certo ponto de como o livro é interpretado como um todo. Por causa da sua complexa imagem e simbolismo, Apocalipse é o livro bíblico mais difícil de ser interpretado, dizem a maioria dos estudiosos deste livro (grifo nosso). A bíblia de Estudo das Profecias tambem aponta dentro do livro pelo menos quatro alternativas principais, que são: (1) O ponto de vista simbólico ou idealista sustenta que Apocalipse não é uma profecia de predição, mas um retrato simbólico do conflito cósmico de princípios espirituais. (2) O ponto de vista preterista sustenta que ele é uma descrição simbólica da perseguição romana da igreja. (3) O ponto de vista histórico aborda Apocalipse como um panorama alegórico da história da igreja (Ocidental) do primeiro século até o segundo advento. O ponto de vista futurista reconhece a influência óbvia de que o conflito do primewiro século do poder romano e a igreja teve sobre os temas deste livro. Ele tambem aceita a mair parte de Apocalipse (Ap 4:22). Como uma visão inspirada da época que imediatamente precede o segundo advento (a “tribulação” geralmente vista como sete anos, Ap. 6-18, e se estendendo da volta de Cristo até a criação do novo cosmo, Ap. 19-22). Defensores de todos os quatros enfoques acima citados, de interpretação de Apocalipse concordam que ele foi escrito para assegurar aos destinatários o triunfo de escrito sobre todos os que se levantam contra ele e seus santos. Os leitores enfrentavan tempos de perseguições e uma época pior ainda viria a seguir. Dessa forma, eles precisam ser encorajados a perserverar, permanecendo firmes em Cristo por causa do plano de Deus para o justo e o ímpio. Esse plano é especialmente claro nas palavras comovedora do epílogo (Ap 22:6-21). Livro tambem foi escrito para desafiar os cristãos complacentes a pararem de se envolver com o mundo. Segundo os futuristas, Apocalipse cumpre o propósito adicional de dar uma perspectiva sobre os acontecimentos finais que teriam significado e relevância para a vida espiritual de todas as gerações de cristãos que viriam.
III – VISÃO ANALÍTICA DE APOCALÍPSE
- O livro de Apocalípse é escrito na foram de literatura apocalíptica (Daniel e Zacaria) por um profeta (Ap 10:11; 22:9), e se refere a si mesmo como um livro profético (Ap 1:3; 22:7,10; 18:19). Os três momentos principais desta profunda revelação são apreendidos em 1:19: “as coisas que viste”, “as que são” caps. (2-3); “e as que vão acontecer depois destas”, caps. (4-22).
- Cap. (1) “as coisas que viste”: Apocalípse contem um prólogo (Ap 1:1-3), antes da saudação usual (1:4-8). A revelação foi recebida por Cristo do Pai e comunicada pelos anjos a João. É bom salientar tambem que este é o único livro bíblico que, especificamente, promete uma bênção para aqueles que o lerem (Ap 1:3), mas ele tambem promete uma maldição para aqueles que acrescentarem ou tirarem qualquer coisa dele (Ap 22:18,19). A saudação e Bênção de despedida mostram que ele foi originalmente escrito como uma epístola as sete igrejas da Ásia. Um rico retrato teológico do Deus Triúno (Ap 1:4-8), é seguido por uma Teofania assoberbante (manifestação visível de Deus) em (Ap 1:9-20). O Cristo Onipotente e Onisciente que irá subjugar todas as coisas sob sua autoridade é a figura central neste livro.
(Bíblia de E. P., pág. 1470)
IV – AS SETE IGREJAS DA ÁSIA
- O LIVRO de  Apocalipse contém mensagens especiais dirigidas a sete cidades específicas espalhadas pela província Romana da Ásia. Essas cidades eram centros omportantes de comércio e comunicação, que estavam interligadas por estradas principais na época do Novo Testamento. Note que João às igrejas na ordem exata que aparecem de acordo com o mapa que descreve as sete cidades – No mapa sugerido vamos observar a cidade de Éfeso para o Norte, enquanto Pérgamo é para o Sul até Laodicéia. É certo que algunso estudiosos acreditam que Apocalipse era uma epístola circular que deveria ser lida primeiro pela igreja de Éfeso e, depois, enviada a próxima igreja da rota.
1 – Resumo da mensagem  a cada igreja:
“As coisas que são” (Ap 2 e 3): , as  mensagens ás sete igrejas se referem a um aspecto da visão de Cristo e de João e contêm um mandamento, uma recomendação e/ou condenação, uma correção e um desafio.
ÉFESO – “Abandonaste o teu primeiro amor” (Ap 2:4).
ESMIRNA – Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2:10).
“PÉRGAMO: Tenho, todavia, contra ti algumas coisas” (Ap 2:14).
TIATIRA: “ Conservai o que tendes, até que eu venha” (Ap 2:25).
SARDES: “Tens nome de que vives e estás morto” (Ap 3:1).
FILADÉLFIA: “Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta” (Ap 3:8).
LAODICÉIA: “Nem és frio nem quante” (Ap 3:15).
2 –  Acontecimento futuro
- Todavia, não somente as igrejas da Ásia nominadas, mas todas aquelas que se dizem “igrejas” estão inseridas em uma dessas mensagens, ais aí mais uma vez a razão determinante da parte de Deus de enviar “SETHE” cartas  às igrejas e não “oito” cartas, justamente por causa da cooperação do nome “sethe”, lembrando,  que no hebraico quer dizer: satisfeito, perfeito, totalidade. Em outras palavras: o conteúdo registrado nas sete cartas é total e suficiente para às igrejas que surgiram depois  dessas, e as que até hoje surgem e iraõ surgir. Isto prova tambem a maravilhosa onisciência de Deus ligada a mais outros dois tributos que só Ele tem que é onipresença e onipotência.
OBS: “As coisas que hão de acontecer depois destas” caps. 4 – 22: João é transladado ao céu, onde recebe uma visão da Majestade divina. Na visão de João, o Pai (o que está assentado no trono) e o Filho (o Leão/Cordeiro) são adorados pelos vinte e quatro anciãos, quatro seres viventes e o anjo forte por causa de quem eles são e pelo que fizeram (criação e redenção).
 - Apocalipse do grego “apokalipsis Ioannou, apocalipse de João”. Conhecemos assim, devido a transliteração da palavra “apokalypsis”, que traz um significado de “revelação”, “exposição”. Sendo assim, podemos enxergar no livro o que de outra forma não seria conhecido. Basta vermos o primeiro versículo e teremos uma noção evidente e comprovada “apokalypsis Iesou Chistou”, “apocalipse de Jesus Cristo”. Daí, temos uma revelação de Cristo ou que se direciona do próprio Cristo e não uma revelação ostentadora do futuro e pronto. A bíblia de Estudo das profecias (pág. 1469) nos informa que o estilo, a simetria e o projeto de Apocalipse demonstram que ele foi escrito por um único autor, João, e  Alguns sugerem que o livro foi escrito por volta de 95 a 96 D.C., e quanto a data da sua libertação nos parece desconhecida. Essa informação da bíblia (E. das p.) se torna clara, devido o conteúdo e sua referência às sete igrejas, até porque Apocalipse circula rapidamente e se tornou bastante conhecido e aceito na igreja primitiva. Ele era frequentemente mencionado e citado pelos escritores cristãos do segundo e terceiro séculos e foi recebido como parte do cânon dos livros do Novo Testamento. Desde o início, Apocalipse foi considerado uma obra autêntica do Apóstolo João, o mesmo João que escreveu o Evangelho e as três epístolas que leva o seu próprio nome. Tambem os considerados pais da igreja como Justino, o Mátir, o Pastor de Hermas, Melito, Irineu, o cânon Muratoriano, Tertuliano, Clemente de Alexandria, Orígenes e outros.
CONCLUSÃO
- Apocalípse conclui com um epílogo (Ap 22:6-21), que tranquiliza os leitores de que Cristo virá sem demora (Ap 22:7; 12:20) e convida todos que desejam receber “de graça a água da vida” (Ap 22:17) a virem ao Alfa e Ômega, a brilhante estrela da manhã. A título de conclusão, é bom lembrarmos o Antigo Testamento encerra com a palabra “maldição” enquanto o livro de Apocalípse que é o último livro que encerra o Novo Testamento com a palavra “Graça”. Glória à Deus!
Bibliografia
Bíblia de Estudo Plenitude (ARC)
Bíblia de Estudo das profecias (E.R.A)
Apontamentos Teológicos do Autor
Dicionário Português
Comentarista:
- Pastor Josaphat Batista - Credenciado CEADEB 5.651 - CGADB 28.509 - Presidente do Campo da Assembléia de Deus na cidade de Ibotirama-Ba. Pós-Graduado em Docência do Ensino Superior, Bacharel em Teologia Convalidado pelo MEC, Membro do CEECRE (Conselho Estadual de Educação e Cultura Religiosa da CEADEB), Diretor da ESTEADI (Escola Teológica da Assembléia de Deus em Ibotirama, Conferencista, Seminaristas, Escritor e fundador dos Congressos EBD no Campo de Camaçari-Ba.
Contatos:
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