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20 de dezembro de 2010

A IDONEIDADE DE JESUS PARA ENSINAR

Eu gostaria de dar aula numa sala

                     
                    Ninguém esteve melhor preparado, e ninguém se mostrou mais idôneo para ensinar do que Jesus. No que toca às qualificações, bem como noutros mais respeitos, Jesus foi o mestre ideal. Isto é verdade tanto visto do ângulo divino' como do humano. No sentido mais profundo, Jesus foi "um mestre vindo da parte de Deus". Muitos elementos contribuíram para pre­pará-lo eficientemente para o magistério. Alguns elementos eram meramente humanos; outros, divinos; alguns lhe eram inerentes, e outros, ele os desenvolveu. Quando os consideramos, nos sentimos estimulados e inspirados para cumprir nossa tarefa de professor.

1 .     A Encarnação da Verdade
 O elemento mais importante na qualificação de qualquer professor é justamente aquilo que ele é em si. Todos reconhecemos que um só exemplo vale por cem ou mil conselhos. " Aquilo que você é troveja tão alto que não posso ouvir o que você diz." A melhor encadernação para os Evangelhos não é o marroquim: é, sim, a pele humana. Foi este fato que levou o Presidente Garfield a dizer que, no seu entender, a universidade ideal era uma tora de madeira, tendo John Hopkins numa extremidade e um estudante na outra. Foi esta verdade que levou Emerson à dizer que o que mais importa não é o que aprendemos, e, sim, com quem aprendemos. Foi ainda este fato que levou o notável superintendente Stephen Tyng a responder a um quesito do regimento interno de sua Escola Bíblica Dominical:  "Sinto muito, mas não posso concordar".

"A verdade encarnada é a única verdade espiritual que consegue apelar de modo efetivo. Por isso, cada professor deve sentir bem fundo em seu coração que sua pessoa é a lição que mais apela ao coração do aluno." Isto de fato é assim, porque a verdade mais se apanha do que se ensina. A influência inconsciente é mais poderosa do que a consciente. "As palavras do professor só chegam até onde as projeta a força propulsora duma vida piedosa."  É o peso do machado que o faz penetrar mais fundo na árvore que se quer derrubar.  Por isso o pro­fessor de Escola Bíblica Dominical deve ser alguma coisa para poder eficientemente dizer alguma coisa. "A vida do professor é a vida' do seu ensino."
Foi aquilo que eles foram que conse­guiu  dar ao  mundo professores  da  estatura  de Arnold, de Rugby;  de Phelps,   de  Yale;   de Broadus,  do  Seminário  do Sul; e de Carroll, do Seminário do Sudoeste.

Jesus foi a encarnação viva da verdade.  Ele disse:  "Eu sou...  a verdade" (João 14:6). Ele foi cem porcento aquilo que ensinou. Fosse  qual fosse o assunto,  ele o encarnava e ensinava com transbordamento de  toda  a  sua  vida. S. D. Gordon   disse:   "Jesus   tinha     feito  antes de   fazer,   viveu aquilo  que depois  ensinou viveu  tudo  antes  de  ensinar, e viveu tudo bem mais do que pôde ensinar." C. S. Beardslee assim se expressou sobre Jesus:  "Sua grande alma deu lugar bem  grande  para que  o Espírito  Santo  o   ungisse  inteira e completamente... Olhando para os olhos dele, você vê a luz em sua inteireza... Ele tinha ilimitadas reservas de verdade, de majestade, de beneficência, de entusiasmo, de paciência, de persistência, de longanimidade... Ele mostrou aos que depen­diam de outros como deviam confiar; aos servos, como servir; aos governadores, como dirigir; aos vizinhos, como serem ami­gos; ao necessitado, como orar; ao sofredor, como suportar; e a todos os homens, como morrer... Ele é o ensino modelar para todas as épocas."

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