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26 de maio de 2012

Laodicéia, Uma Igreja Morna


  Texto Áureo: I Pe. 5. 7. Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.

Verdade Prática: Nós temos de entregar a Deus os nossos problemas e nossas ansiedades, para que Ele cuide de tudo. Lança o teu cuidado sobre o SENHOR, e ele te susterá; não permitirá jamais que o justo seja abalado. Para qualquer de nós que passe por dor ou desolação, a ordem é: lança o teu cuidado sobre o Senhor; lançar os cuidados ao Senhor é de fato de fato um refrigério. O Senhor é a única constante em nossas vidas e nosso único amigo de verdade. Ele pode sempre levar nossos fardos. Amém
 Leitura Bíblica em Classe: Ap. 3. 14-22.
Introdução:
Nesta Aula estudaremos sobre a última das epístolas às sete igrejas da Ásia, que foi dirigida ao líder da igreja em Laodicéia (Ap 3:14-22).
Laodiceia: I. De nada tinha falta, tinha de tudo em abastança. V.17.
    II. E desconhecia a si mesma (não reconheciam sua própria situação). V. 17.
III. Suas atividades econômicas envolviam a indústria de lã negra, o manufaturamento de vestimentas comuns e caras, e a invenção e produção de um colírio eficaz para os olhos. V. 18.
IV. Não acreditavam no amor sacrifical. (amor com renuncia) V. 19.
V. estavam insensíveis, não ouviam nem sentiam. V. 20.
VI. Achavam que o premio era para todos. V. 21.
VII. Ignoravam o que ouviam. V. 22.
Jesus disse não és quente nem frio!
Meus irmãos! Nesta carta vemos um aparente ponto contraditório quanto ao ser morno, nos tempos de hoje ou até mesmos entendemos que devemos ser moderados, isso é; devemos ter equilíbrio, nesse caso então ser equilibrado é ruim. Porque sendo frio, ou, quente, fala de extremidade e ser equilibrado é ser morno, ter equilíbrio. O Senhor vomita o equilibrado! E agora o que fazer com o equilíbrio? Ou com o ser moderado?
Aristóteles já dizia que a virtude está no meio, Moderado; no equilíbrio.
Existem algumas historias na mitologia grega que falam de equilíbrio, uma delas é a historia do deus Hélio que por sua vez teve um filho bastardo, e com o passar do tempo esse filho foi procurar o pai e o seu pai o deus Helio ficou tentado a recompensar o filho por não tê-lo reconhecido como filho, disse a Ele: pede o que quiseres, e seu filho pediu que seu pai o deixasse-o conduzir a carruagem do sol, (por que os gregos acreditavam que o sol era a carruagem que o deus Helio carregava nos céus)  ele concordou, mas pediu ao filho que ele fosse equilibrado, o filho porem pegou a carruagem e saiu fazendo zigue-zague uma hora próximo de céu outra hora perto da terra, seu pai ficou indignado com aquilo que o matou, por que faltou equilíbrio no seu filho.
Pergunta: devemos ser Equilibrados em Tudo?
Temos de ter equilíbrio. A bíblia está nos dizendo que Deus vomita os equilibrados. Como entender?
Quando falamos em ser equilibrados em tudo, na verdade não podemos ser equilibrado em tudo, não podemos ser equilibrado entre a fidelidade e a infidelidade, entre Deus e o diabo, entre as trevas e a luz, tem ser um ou outro se é o diabo que seja, mas se for Deus ai meu irmão, não tem negociação, temos de perder o equilíbrio e mergulhar com tudo, aleluia. Não tem como ser equilibrado entre a Salvação e a perdição, aí é um problema pra quem quer ser equilibrado em tudo! É claro que devemos ter equilíbrio, mas também devemos saber em quer devemos ser equilibrados, tem setores que devemos ser radical. Sabemos que a palavra radical hoje tem um sentido pejorativo, diz que ser radical é fanatismo é ter mente estreita, é ser sem segurança, mas a etimologia diz radical é aquele que tem uma raiz, aquele que tem uma raiz profunda, que sabe no que está acreditando. Certo é não devemos comprometer nossa Salvação.
Laodicéia: era uma cidade rica da Ásia Menor. Localizada junto à principal estrada da província, sua posição era estratégica para o comércio.
 A cidade era anteriormente chamada de Diospolis, "Cidade de Zeus, grego”,
A Cidade de Laodicéia. Foi fundada em 250 a.C pelo Assírio Antíoco Theos II, era um grande conquistador, era um dos descendentes dos generais de Alexandre o grande. Tinha conquistado muitas cidades, e como Ele amava muito sua esposa as cidades bonitas que ia conquistando, ele mudava o nome em homenagem a esposa “Laodice”, daí então “Laodiceia”, ao logo da estória foi-se encontrada cidades com o nome de Laodiceia eté mesmo na Índia. No terceiro século a.C., no vale do rio Lico, na atual Turquia, perto da atual cidade de Denizli,Devido a sua posição, era um centro comercial extremamente próspero, especialmente durante o governo romano. Segundo relato histórico, nela havia teatros, um estádio e um ginásio equipado com banhos. Era a cidade de banqueiros e de transações comerciais. Não muito distante de Colossos e de Hierápolis, cerca de 17 km a oeste de Colossos , e 10 km ao sul de Hierapolis . Era aproximadamente 160 km a leste de Éfeso
Laodicéia havia sido construída no meio de uma importantíssima encruzilhada de estradas que facilitava a comunicação entre Roma e a Ásia Menor. Por ter sido construída num entroncamento das principais estradas da região, Laodicéia já nasceu destinada a ter uma prosperidade material, tornando-se importante centro comercial. Era, por seguinte, um importante centro bancário e de troca de moedas. Em adição, estando situada no largo vale do rio Lico (um tributário do rio Meandro), a cidade era rodeada por terras férteis. Seus produtos distintivos incluíam vestes de lã negra polida, e tablóides ou pó medicinal.
O lugar muitas vezes sofria de tremores de terra, especialmente a partir do grande choque no reinado de Nero (60 dC), em que foi completamente destruído. Mas os habitantes declinou assistência imperial para reconstruir a cidade e restaurou-a com seus próprios meios.  A riqueza de seus habitantes criaram entre eles o gosto pelas artes dos gregos , como se manifesta a partir de suas ruínas, e que não fez ficar para trás na ciência e literatura é atestado pelos nomes dos céticos Antíoco e Theiodas , e pela existência de uma grande escola de medicina.  Seus cidadãos ricos embelezando Laodicéia com belos monumentos. Um dos principais deles, Polemon , e da rodada costa Trebizonda . A cidade cunha das suas próprias moedas, as inscrições que mostram evidências de adoração a Zeus , Esculápio , Apolo , e os imperadores.
Ela recebeu de Roma o título de cidade livre. Durante o período romano, Laodicéia era a principal cidade romana.
Antíoco Theos II, transportou 2.000 famílias de judeus  a Frígia de Babilônia. Muitos dos habitantes Laodicéia eram judeus , e Cícero registrou que Flaccus confiscou a soma considerável de 9 kg de ouro que estava sendo enviado anualmente a Jerusalém para o templo.
Na primeira Laodicéia não era um lugar de muita importância, mas logo adquiriu um alto grau de prosperidade. Em 220 aC, Achaeus era seu rei. Em 188 aC, a cidade passou para o Reino de Pergamo , e depois de 133 aC caiu sob o controle romano. Ela sofreu muito durante as Guerras , mas se recuperou rapidamente sob o domínio de Roma, e no final da República Romana e sob os primeiros imperadores, Laodicéia, beneficiada da sua posição vantajosa em uma rota de comércio, se tornou um dos mais importantes e florescentes cidades comerciais da Ásia Menor, em que grandes transações comerciais especializada na lã preta e por diante.
A Laodiceia em estudo chamava-se “Diospolis”, significava “Cidade de Zeus”, logo entendemos que a cidade era voltada a adoração a um deus, e quando um povo adora a um Deus ela mostra-se dependente desse deus, assim era “Diospolis”, agora com a chegada do Antíoco Theos II, mudou o nome da cidade. Um sentido espiritual vemos aí: com a influencia da beleza de Laodice “a esposa” e as melhorias que foram feitas pelo o Antíoco, foram seduzidos e aceitaram facilmente a troca do nome, porquê? Laodiceia tem dois significados em grego: julgamento do Povo; ou, Povo que Julga, então deixou de ser Deus quem julgava e passou a se o povo. Como se dava isso? Conta-se que Zeus soltou ou mandou soltar duas águia nas extremidades da terra e quando uma passou pela a outra construiu um oráculo. Quando chegava alguém pra se consultar eles diziam, bote as mãos nos ouvidos dessa correndo até a feira e a primeira coisa que você ouvir essa a voz dos deuses.
Apesar de sua localização privilegiada em termos de transporte, Laodicéia estava numa região extremamente carente de água. O abastecimento de água sempre foi o grande problema de Laodicéia que, para tanto, precisou construir uma grande rede de aquedutos (ou seja, canais que trouxessem água de outras regiões), principalmente das regiões das duas principais cidades vizinhas: Hierápolis e Colossos. As fontes de águas, no entanto, mostraram-se não ser úteis para o consumo. Por ser rica em sulfato do qual se fabricava o colírio bom para as vistas, este mesmo produto contaminava seus lençóis freáticos tornando a água de suas fontes salobra. E por ser também uma região vulcânica estas mesmas águas eram aquecidas tornando-se mornas e inapropriadas ao consumo. Havia muitas fontes de águas termais, só de enfeito. Não tinha outra serventia. Quem tentava beber sentiam ânsia de vômitos.
A igreja em Laodicéia. A igreja em Laodicéia, provavelmente, fora fundada quando Paulo estava morando em Éfeso (At 19:10), e talvez por intermédio de Epafras(Cl 4:12,13). Embora Paulo faça menção da igreja cristã que ali existia (Cl 2:1;4:13-16), não há registro que ele a tenha visitado. É evidente que essa igreja mantinha conexões íntimas com as comunidades das cidades vizinhas de Herápolis e Colossos. Segundo muitos eruditos, a “epístola dos de Laodicéia”(Cl 4:16) referir-se-ia a uma cópia da nossa epístola aos Efésios que teria sido recebida pela igreja laodicense.
A  epístola dirigida ao pastor da igreja em Laodicéia parece conter muitas alusões ao caráter e circunstâncias da cidade.  A igreja tinha a cara da cidade. Em vez de transformar a cidade, a igreja tinha se conformado a ela. Laodiceia era a cidade da transigência, e a igreja tornou-se também uma igreja transigente. Os crentes eram frouxos, sem entusiasmo, débeis de caráter, sempre prontos a se comprometer com o mundo, descuidados. Eles pensavam que todos eles eram pessoas boas. Eles estavam satisfeitos com sua vida espiritual.
A igreja de Laodiceia é a igreja popular, satisfeita com sua prosperidade, orgulhosa de seus membros ricos. A religião deles era apenas uma simulação. George Ladd escreve: “ Laodiceia era muito parecida com Sardes: um exemplo de cristianismo nominal e acomodado. A maior diferença é que, em Sardes, ainda havia um núcleo que tinha preservado a fé viva (Ap 3:4), enquanto que toda a igreja de Laodiceia estava tomada pela indiferença. Provavelmente muitos membros da igreja participavam ativamente da alta sociedade, e essa riqueza econômica exerceu uma influência mortal sobre a vida espiritual da igreja”.
Riqueza, luxo e bem-estar levam as pessoas a se sentir confiantes, satisfeitas e acomodadas. Muitos entendem que ter riquezas materiais representa um sinal de bênção espiritual da parte de Deus. Laodicéia era uma cidade abastada e a igreja ali era igualmente rica. Aquilo que seus moradores podiam ver e comprar havia se tornado mais valioso para eles que o invisível e o eterno. Não importa o que você possua, ou quanto dinheiro seja capaz de ganhar, você nada terá, verdadeiramente, se não tiver um relacionamento com Cristo. De que maneira seu nível atual de recursos está afetando seu desejo espiritual? Em vez de centrar sua vida principalmente no conforto e no luxo, busque a verdadeira riqueza que existe em Cristo
Como se percebe, a mornidão é uma situação de mistura, um estado artificial, não existente na natureza, criado pela ação humana, que lhe causa danos e prejuízos em sua saúde e na sua própria sobrevivência. A “mornidão espiritual” não é diferente. Ela é o resultado da mistura que o homem provoca entre coisas que são de naturezas completamente opostas. Assim como o quente e o frio são contrários e não podem ser misturados sem dano, também o santo e o profano, o puro e o impuro, o certo e o errado não podem ser misturados sem dano espiritual.
E o grande desafio pra nós nos dia de hoje é que queremos ser o povo que julga e não Deus, o culto muitas das vezes prioriza (perspectiva do adorador) e não na perspectiva de deus que é o nosso objeto de adoração. Vamos fazer assim por que assim agrada aos irmãos e eles vão voltar no culto seguinte, ou vamos fazer assim por que assim é o que certo por que eu gosto assim, e como é que Deus gosta mesmo? Parece que mudou a perspectiva do culto, a preocupação não estar em adorar a Deus e sim fazer com que o adorador se sinta bem, pra que volte depois.
I.                   IDENTIFICAÇÃO DE JESUS.

I.                    I. A Testemunha Fiel.
Para uma igreja marcada pelo ceticismo, incredulidade e tolerância, Jesus se apresenta como o “Amém", ressaltando a fidelidade e a verdade divinas. Ele é a verdade, e fala a verdade, e dá testemunho da verdade. Adolf Pohl corretamente afirma: “Deus não apenas jura, ele próprio é um juramento”. Entre ele e sua palavra simplesmente não se pode meter nenhuma cunha, porque nele não existe um entre. (1Ts 1:6; Hb 4:15a). Seu diagnóstico da igreja é verdadeiro. Seu apelo à igreja deve ser levado a sério. Suas promessas à igreja são confiáveis. Em face da vida morna e indiferente da igreja, Jesus é a verdade absoluta que tudo vê, tudo sonda, tudo conhece. Ele cumpre o que diz. Nunca é inconstante. É absolutamente consistente. É  preciso e confiável.
I.                    II. O Principio da Criação de Deus.
Cristo é o princípio da criação de Deus. A expressão “o princípio da criação de Deus” não significa que Ele foi a primeira pessoa a ser criada, pois não é uma criatura. Antes, significa que Ele deu início a toda a criação. Não diz que Ele teve um princípio, mas que Ele é o princípio. É a origem da criação de Deus e é preeminente sobre toda a criação. Em face da vida caótica da igreja, Jesus é aquele que é a origem da criação. Como ele deu ordem ao caos do universo, ele pode arrancar a igreja do caos espiritual.
II.                 A SITUAÇÃO ESPIRITUAL DA IGREJA DE LAODICÉIA.
Jesus Cristo, que está no meio dos candelabros e anda no meio dos candelabros, sonda a igreja de Laodiceia e chega a seguinte conclusão sobre a sua situação espiritual: a igreja tinha perdido seu vigor (Ap 3:16,17), seus valores (Ap 3:17,18), sua visão (Ap 3:18b) e suas vestimentas (Ap 3:17-22). A Igreja em Laodiceia havia se transformado em uma comunidade insípida e repugnante. Seus crentes não adotavam uma posição definida, e a indiferença os levava  à ociosidade e à preguiça. Vejamos a vistoria clínica de Cristo:

II.                  I. Mornidão Espiritual.
A “mornidão” é uma temperatura entre o quente e o frio, é o resultado de uma mistura entre o quente e o frio. Não há, na natureza, um estado de mornidão. O contraste aqui é entre as águas quentes medicinais de Hierápolis e as águas frias e puras de Colossos. Dessa forma, a igreja em Laodiceia não estava oferecendo nem refrigério para o cansaço espiritual nem cura para o doente espiritual. Era totalmente ineficaz e, assim, desagradável ao Senhor. Podemos aplicar isso à “mornidão espiritual”: Ela é o resultado da mistura entre o puro e impuro, o limpo e o imundo, entre o santo e o pecaminoso, um comportamento que é sempre abominável aos olhos do Senhor (Ez 2:26).
III.                II. Arrogância Espiritual.
A “mornidão espiritual” é um estado de fraqueza espiritual e esta fraqueza se verifica no sentimento de arrogância, de orgulho e de soberba do homem que tem a petulância, o desatino, a loucura de dizer que não precisa de Deus, de que “pode se virar sozinho” neste mundo.
A fraqueza espiritual da igreja de Laodicéia mostra-se logo no início de suas afirmações. Aquela igreja, a começar do seu anjo (isto é, do seu dirigente), enchia o peito e dizia para todos, com evidente e louca arrogância: “Rico sou e de nada tenho falta” (Ap 3:17). Ora, é nesta tola manifestação de arrogância que se verifica a fraqueza espiritual. Ao dizer que não precisava de coisa alguma, aqueles crentes mostravam o seu estado de “mornidão espiritual”, pois só temos força espiritual quando reconhecemos a nossa insignificância, a nossa pequenez, o nosso nada diante de Deus. O servo de Deus que é espiritualmente forte, como Paulo, é forte porque reconhece que é fraco. O verdadeiro forte espiritual é aquele que se manifesta como o salmista: “Eu sou pobre e necessitado; mas o Senhor cuida de mim”(Sl 40:17a).
III.                III. Falta de Percepção do Próprio Deus.
A igreja de Laodiceia era morna em seu amor a Cristo, mas amava o dinheiro. O amor ao dinheiro traz uma falsa segurança e uma falsa auto-satisfação. A igreja não tinha consciência de sua condição.
A congregação de Laodiceia fervilhava de frequentadores presunçosos. Eles diziam: "Sou rico, tenho prosperado, e nada me falta". Os crentes eram ricos. Frequentavam as altas rodas da sociedade. Eram influentes na cidade. A cidade era um poderoso centro médico, bancário e comercial. O orgulho de Laodiceia era contagioso. Os cristãos contraíram a epidemia da soberba. O espírito de complacência insinuou-se na igreja e corrompeu-a. Os membros da igreja tornaram-se convencidos e vaidosos. Eles achavam que estavam indo maravilhosamente bem em sua vida religiosa. Mas Cristo teve de acusá-los de miseráveis, pobre, cegos e nus (Ap 3:17c). Miseráveis apesar de seus cofres com dinheiro; cegos apesar de seu famoso colírio; e nus apesar de suas fábricas de tecidos. São miseráveis porque não têm como comprar o perdão de seus pecados. São nus porque não têm roupas adequadas para se apresentarem diante de Deus. São cegos porque não conseguem enxergar sua pobreza espiritual.
Se os olhos de Adão se abriram o desse pastor nada via, se Adão se sentiu nu esse estava muito bem vestido, mas estava nu. ...
 IV.              COMO REAVIVAR UMA IGREJA MORNA.
A igreja em Laodicéia representa a igreja que vai ficar, que não será levada pelo Espírito Santo ao encontro do Senhor nos ares. No entanto, Jesus é extremamente misericordioso e não quer que esta igreja fique. Seu desejo é que todos se salvem. Por isso, na Sua mensagem a essa igreja lançou o Seu convite para que os “mornos espirituais” tornassem a ser fervorosos.
Apesar de ter sido duro com a triste realidade espiritual da igreja de Laodicéia, o Senhor apresenta alguns conselhos àqueles crentes, a fim de que pudessem, enquanto fosse possível, voltar a ter comunhão com Ele

III.I. Ouro Refinado no Fogo
"Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças" (Ap 3:18 a). Comprar de Jesus ouro provado no fogo nada mais é que pagar o preço da renúncia e do abandono dos desejos, paixões e vontades próprias. Trata-se de uma compra, ou seja, há o pagamento de um preço. Estamos dispostos a renunciar ao nosso ego, às nossas vontades, sonhos, projetos e paixões? Estamos dispostos a “abrir mão” dos nossos vícios e maus hábitos? Há um preço a pagar, um preço que é alto, porque se trata de “comprar ouro”, mas tudo o que fizermos nada significa diante do alto preço com que fomos comprados: o precioso sangue de Jesus vertido na cruz do Calvário! (1Pe 1:18,19).
É preciso que estejamos dispostos a comprar o ouro de Cristo provado no fogo, de irmos à Sua busca, de renunciarmos a nós mesmos em função dEle. Só assim, fazendo o que Ele quer (e só o saberemos se tivermos uma vida de oração e leitura da Bíblia Sagrada), poderemos nos enriquecer espiritualmente.

III.II. Vestiduras Brancas.
E vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez" (Ap 3.18b)A cidade de Laodicéia tinha orgulho de seus tecidos e de sua industria de tinturaria. Cristo disse que deveriam comprar dele as vestes brancas, isto é, justiça prática na vida diária. Esta compra de vestidos brancos chama-se “santificação”. Sem a santificação, ninguém verá o Senhor (Hb 12:14). Devemos ser santos, isto é, separados do pecado, porque Deus é santo (Lv 20:7; 1Pe 1:16).
A santificação é contínua, progressiva e não terá fim até a glorificação. Quem é santo, deve se santificar ainda (Ap 22:11). Num mundo onde o pecado se multiplica a cada dia, com conseqüências cada vez mais evidentes na vida de muitos que cristãos se dizem ser, somos convidados pelo Senhor a aumentar a nossa santificação. Quem quiser alcançar a glória, deve seguir o conselho do Senhor: comprar vestes brancas que cubram a vergonha da sua nudez.

III.III. Colírio.
e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas”(Ap 3:18c). Laodicéia se orgulhava de seu precioso unguento que curava muitos problemas nos olhos. Cristo lhes disse que deveriam comprar dele o colírio que iria curar seus olhos, para que pudessem ver a verdade(João 9:39). Faz-se necessário que se tenha, novamente, a visão espiritual.
Como se obtém esta visão? Mediante a unção com colírio. O colírio aqui é uma figura do Espírito Santo. Só Ele pode devolver a visão ao pecador, que está cego por ação do deus deste século (isto é, Satanás) e não consegue ver o reino de Deus (2Co 4:4).
Conclusão:
O estado espiritual da igreja em Laodicéia se aplica claramente ao das igrejas locais nestes tempos pós-modernos. Muitos crentes vivem luxuosamente enquanto pessoas estão morrendo sem ouvir o evangelho. Cristãos usam coroas em vez de carregar, cada um, a sua cruz. Esportes, políticas e programas de televisão causam mais impacto sobre nossas emoções do que Cristo. Falta consciência da necessidade espiritual e desejo de avivamento verdadeiro. Atendemos aos desejos de nosso corpo que, em poucos anos, voltará ao pó. Acumulamos em vez de abrirmos mão, ajuntamos tesouros na terra, e não no céu. A maioria pensam assim: “O povo de Deus merece do bom e do melhor. Se eu não me cuidar, quem cuidará de mim? Podemos dedicar ao Senhor o tempo que sobra em meio aos esforços para prosperarmos no mundo”. Essa é a nossa situação na véspera da volta de Cristo. É bom ressaltar que Deus não aceita uma fé morna, pois Ele se enfurece com uma religião que mantém a aparência e que ignora a fé genuína e sincera.Pense nisso!



Elaborado por: Samuel da Silva – Professor de Escola Bíblica – Assembleia de Deus – Camaçari – Ba.
Bibliografias: Biblia de estudo Thompson;
Dic. Orlando Boyer
Revista CPAD
Blogs: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembleia de Deus – Ministério Bela Vista
            Sulamita
            Altair Germano
            Enciclopédia livre

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