“Bem-aventurado aquele que lê, e os
que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão
escritas; porque o tempo está próximo”.
INTRODUÇÃO
Esta é a primeira Aula, das treze que
estudaremos ao longo deste 2º trimestre/2012, sob o tema: "As Sete
Cartas do Apocalipse - A mensagem final de
Cristo à Igreja”. O livro do Apocalipse será a base temática para os nossos estudos.
Veremos que este livro profético mostra-nos o Jesus triunfante, exaltado e
poderoso. Ele descreve a vitória absoluta de Cristo sobre todos os Seus
inimigos: a Meretriz, a besta, o falso profeta, o dragão, os incrédulos, a
morte. O Apocalipse mostra que o último capítulo da história não será o triunfo
do mal, mas a retumbante vitória do Cordeiro de Deus, o Rei dos reis e Senhor
dos senhores.
O livro de Apocalipse foi enviado às
sete igrejas da Ásia Menor. O número sete é um número importante neste livro.
Ele aparece cinquenta e quatro vezes. O livro fala de sete candeeiros, sete
estrelas, sete selos, sete trombetas, sete taças, sete espíritos, sete cabeças,
sete chifres, sete montanhas. O número sete significa completude. Havia mais de
sete igrejas na Ásia Menor, mas quando Jesus envia carta às sete igrejas,
significa que Ele envia Sua mensagem para toda a igreja, em todos os lugares,
em todos os tempos.
É bom enfatizar que nem todos os
cristãos interpretam Apocalipse de forma unissonante. Alguns acreditam que o
livro se cumpriu inteiramente na história das igrejas primitivas. Outros
ensinam que apresenta um retrato contínuo da era da igreja desde o tempo de
João até o fim. Para os incrédulos, o livro de Apocalipse é uma advertência
séria sobre o terrível destino reservado para quem rejeita o Salvador Jesus.
Entretanto, para todos os filhos de Deus, o livro de Apocalipse ensina a
insensatez de viver em função das coisas que logo passarão. Incentiva-nos a
testemunhar àqueles que estão perecendo e a esperar com paciência a volta do Senhor
Jesus.
De todos os livros da Bíblia,
Apocalipse tem a maior visão panorâmica da história e do controle máximo que
Deus tem sobre ela. As coisas podem ficar difíceis, mas Deus sabe o que está
fazendo e está nos guiando a uma Nova Jerusalém onde enxugará nossas lágrimas e
onde habitaremos com Ele para sempre. Aleluia!
I. O LIVRO DO APOCALIPSE
1. Apocalipse, o único livro
profético do Novo Testamento – “Revelação de Jesus Cristo, a qual
Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem
acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo.
Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e
guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”(Ap 1:1,3). O livro de Apocalipse é uma profecia (Ap 1:3;22:7,10,18-19) que assegura
a vitória de Cristo e da igreja sobre todos os seus adversários.
Embora haja profecias em quase todos
os livros do Novo Testamento, somente o Apocalipse pode ser considerado um
documento rigorosamente profético. Aliás, até o seu título é profético. Segundo
estudiosos, a palavra "Apocalipses" é composta de duas
partes: Apo significa "desde dentro para fora" e kalupsis cobertura ou véu. Apocalupsis, portanto, significa
tirar o véu ou descobrir o que estava oculto. A ordem de Deus é:
"Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está
próximo" (Ap 22:10). Quando João diz “o
tempo está próximo”, está insistindo com seus leitores para que estejam
prontos para o Juízo Final e o estabelecimento do Reino de Deus em sua forma
plena. Não sabemos quando esses eventos ocorrerão, mas devemos estar sempre
preparados. Eles acontecerão rapidamente, e não nos será dada outra
oportunidade para mudar de lado.
As típicas notícias que recebemos das
reportagens – cheias de violência, escândalos e disputas políticas – são
deprimentes e até nos levam a imaginar para onde o mundo está caminhando. Mas,
o livro de Apocalipse mostra que a história não caminha para o caos nem está
dando voltas cíclicas, mas avança para um fim glorioso: a vitória completa de
Cristo e da Sua igreja. O plano de Deus para o futuro,
portanto, nos traz inspiração e encorajamento porque sabemos de antemão que Ele
intervirá na história para derrotar o mal.
O povo de Deus precisa confiar que o
seu Cristo vive e reina eternamente. Ele é quem governa o mundo a favor da sua
igreja. Ele voltará para buscar a sua igreja, para morar com Ele para sempre em
um universo novo(Ap 21:1). Ao meditar sobre o futuro, caminhe confiante porque
Cristo, o Vencedor, caminha conosco, e, certamente, com Ele triunfaremos.
2. Um livro de advertências e
consolações. O Apocalipse é um
livro de esperança. O apóstolo João, testemunha ocular de Jesus, proclamou que
o Senhor vitorioso iria, com toda certeza, retornar para defender os justos e
julgar os pecadores. Mas o Apocalipse também é um livro de advertências e
consolações. O seu estudo incentiva-nos à
santidade, encoraja-nos no sofrimento e nos leva a adorar Àquele que está no
trono (2Pe 3:12).
Há muitos males que atacam a igreja:
esfriamento, perseguição, heresia, imoralidade, presunção e apatia. Mas Cristo
se apresenta para cada igreja como o remédio para o seu mal. Segundo o rev.
Hernandes Dias Lopes, Cristo não apenas está no meio da igreja (Ap 1:13), mas
Ele está andando, em ação investigatória no meio da igreja (Ap 2:1). Ele sonda
a igreja, pois Seus olhos são como chama de fogo (Ap 2:18).
A situação nas igrejas não era ideal.
Então, Cristo convocou seus membros para que se comprometessem a viver de modo
justo.
Para a igreja de Éfeso, que havia perdido o seu primeiro amor, Jesus se apresenta como aquele
que anda no meio da igreja, segurando a liderança na mão, como o Seu pastor
superior. Ele está dizendo, "eu vejo tudo e conheço tudo".
Para a igreja de Esmirna, que estava passando pelo sofrimento, perseguição e morte, enfrentando o
martírio, Jesus se apresenta como aquele que esteve morto e tornou a viver. O
Jesus que venceu a morte é o remédio para alguém que está enfrentando a
perseguição e a morte.
Para a igreja de Pérgamo, que estava se
misturando com o mundo e perdendo o senso da verdade, Jesus se apresenta como
aquele que tem a espada afiada de dois gumes, que exerce juízo e separa a
verdade do engano. Pérgamo estava em conflito entre a verdade e o engano (Ap
2:14).
Para a igreja de Tiatira, que estava
tolerando a impureza e caindo em imoralidade, Jesus se apresenta como aquele
que tem os olhos como chama de fogo, que tudo sonda e conhece e tem os pés
semelhantes ao bronze polido e que é poderoso para julgar e vencer os inimigos.
Para a igreja de Sardes, que tinha a fama de ser uma igreja viva, mas estava morta, Jesus se
revela como aquele que tem os sete espíritos de Deus, a plenitude do Espírito,
o único que pode dar vida a uma igreja morta. A igreja tinha fama, mas não realidade;
tinha aparência de vida, mas estava morta.
Para a igreja de Filadélfia, uma igreja que tinha pouca força, mas era fiel, Jesus vê muitas
oportunidades à sua frente e diz a ela que Ele tem a chave de Davi, que abre, e
ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá.
Para a igreja de Laodicéia, uma igreja sem fervor espiritual, morna, rica financeiramente, mas pobre
espiritualmente, Jesus se apresenta como aquele que é constante fidedigno no
meio de tantas mudanças.
II. AUTORIA, DATA E LOCAL.
1. Autoria. O próprio livro nos diz que o autor é João(Ap 1:1,49;22:8) e que
escreveu por ordem de seu Senhor, Jesus Cristo. Evidências externas antigas,
fortes e abrangentes confirmam a identificação do autor com o apóstolo João,
filho de Zebedeu, que trabalhou durante muitos anos em Éfeso (na Ásia Menor,
região onde ficavam as sete igrejas mencionadas nos capítulos 2 a 3). Foi
exilado pelo imperador Domiciano em Patmos, onde escreveu as
visões que o Senhor lhe concedeu. Posteriormente, voltou a Éfeso, onde morreu
em idade bastante avançada. Justino Mártir, Irineu, Tertuliano, Hipólito,
Clemente de Alexandria e Orígenes atribuem o livro de Apocalipse a João. Mais
recentemente, foi encontrado no Egito um livro chamado Apócrifo de João(c.150 d.C) que também atribui Apocalipse a João,
irmão de Tiago.
2. Data e Ocasião. Apocalipse foi escrito durante uma época de perseguição, provavelmente
durante o reinado de Domiciano (81-96 d.C). Os pais da Igreja indicam
especificamente o final do reinado de Domiciano por volta de 95 - 96 d.C como o
período da estada de João em Patmos, onde recebeu a revelação. Uma vez que se
trata de uma proposição antiga, fundamentada e amplamente difundida entre os
cristãos ortodoxos, temos bons motivos para esta data.
O livro é dirigido a sete igrejas da
Ásia Menor (Ap 1:4,11), uma área que, atualmente, é parte da Turquia ocidental.
Cada igreja recebe repreensões e encorajamentos de acordo com a sua condição(Ap
2:1-3:22). Houve muita perseguição sobre alguns cristãos (Ap 1:9; 2:9,13) e
haveria mais pela frente(Ap 2:10; 13:7-10). Oficiais romanos tentariam forçar
os cristãos a adorar ao imperador. Ensinamentos heréticos e fervor decrescente
tentariam os cristãos para que se envolvessem com a sociedade pagã (Ap 2:2,4,
14-15, 20-24; 3:1-2,15,17).
O livro de Apocalipse assegura aos
cristãos que Cristo conhece as suas condições e que ele os chama para
permanecerem firmes contra todas as tentações. A vitória dos cristãos já foi
assegurada pelo sangue do Cordeiro (Ap 5:9,10; 12:11). Cristo virá em breve para
derrotar Satanás e todos os seus agentes (Ap 19:11-20:10), e o povo de Cristo
desfrutará da paz eterna em sua presença (Ap 7:15-17; 21:3,4). Amém!
3. Lugar. João escreveu o Apocalipse em Patmos (Ap 1:9). Trata-se de uma pequena ilha daGrécia a 55 km da costa sudoeste da Turquia, no mar Egeu. É uma das ilhas
do Dodecaneso(arquipélago
composto de 12 ilhas) e possui uma área total de 34,6 km² e uma população
de, aproximadamente, três mil habitantes.
A ilha é dividida em duas partes quase iguais, uma do norte e outra do sul,
unidas por um estreitoistmo. A vegetação é
limitada, e o relevo, formado de montes relativamente baixos, cujo pico mais
alto é o Profitis Ilias com 269 metros.
Conhecida por ser o local para onde o apóstolo João foi exilado — conforme consta na introdução do livro bíblico de Apocalipse —, a ilha de Patmos foi usada como um lugar de banimento durante os tempos romanos. Segundo uma tradição preservada por
Irineu, Eusébio, Jerônimo e outros, o exílio
de João aconteceu em 95
ou 96 d.C., no ano décimo quarto do reinado de Domiciano. Desde1522, a ilha foi
diversas vezes controlada pelos turcos, sendo capturada pelos italianos em 1912. Em 1948 passou definitivamente ao controle grego.
O imperador Domiciano, que arrogou para si o título de Senhor e Deus, baniu João para a Ilha
de Patmos. Mas ao mesmo
tempo em que se achava fisicamente em Patmos, achou-se também em espírito e Deus abriu-lhe o céu e revelou-lhe as
coisas que em breve devem acontecer.
Num tempo em que a igreja estava
sendo massacrada e pisada, perseguida e torturada, João recebe a revelação de
que o Noivo da Igreja, o Senhor absoluto dos céus e da terra, está no total
controle da igreja e da história (Ap 1:13; 5:5). Roma pôde banir João para uma
ilha solitária, mas não pôde impedir que ele veja o céu aberto. Roma pôde
impedir que João se relacione com as pessoas, mas não pôde impedir que ele
entre na sala do trono do universo para estar na presença do Deus
Todo-Poderoso. Deus usa seus instrumentos de forma incomum. Ele transforma
tragédias em triunfo.
III. APOCALIPSE, O LIVRO PROFÉTICO DO NOVO TESTAMENTO
1. Tema do Apocalipse. O tema do livro de Apocalipse é a vitória de Cristo e de sua Igreja
sobre Satanás e seus seguidores (Ap 17:14). A intenção do livro é mostrar que as
coisas não são como parecem ser. O diabo, o mundo, o anticristo, o falso
profeta e todos os ímpios perecerão, mas a Igreja, a Noiva do Cordeiro,
triunfará. Cristo é sempre apresentado como vencedor e conquistador (Ap 1:18;
5:9-14; 6:2; 11:15; 19:9-11; 14:1,14; 15:2-4; 19:16; 20:4; 22:3). Jesus triunfa
sobre a morte, o inferno, o dragão, a besta, o falso profeta, a Babilônia e os
ímpios.
A igreja perseguida ao longo dos
séculos, mesmo suportando martírio, é vencedora (Ap 7:14; 22:14; 15:2). Os
juízos de Deus mandados para a terra são uma resposta dEle às orações dos
santos (Ap 8:3-5).
2. Divisões do Apocalipse. O livro de Apocalipse é dirigido às sete igrejas da Ásia (Ap 1:4) e está
dividido em três partes principais, contemplando passado, presente e futuro (Ap
1:19):
a) As coisas que João viu - “escreve
as coisas que tens visto”: A visão na qual
Cristo aparece como Juiz das Igrejas (Ap 1:9-20).
b) As coisas que são – “e as que
são”: Um esboço do período da Igreja desde
a morte dos apóstolos até o dia em que Cristo levará seus santos para o Céu
(caps. 2 a 3).
c) As coisas que hão de acontecer
depois destas – “e as que depois destas hão de acontecer”: Um esboço dos
acontecimentos que ocorrerão depois do arrebatamento dos santos para o estado
eterno(caps. 4 a 22).
A seguir, uma forma simples de
memorizar o conteúdo da terceira parte do livro:
c.1) Os capítulos 4 a 19 descrevem a grande tribulação, um período de sete
anos durante o qual Deus julgará a nação incrédula de Israel, bem como os
gentios incrédulos. Esses julgamentos são representados pelas imagens de:
Ø sete selos;
Ø sete trombetas;
Ø sete taças.
c.2) Os capítulos 20 a 22 tratam da segunda fase da segunda vinda de Cristo,
de seu reino na Terra, do julgamento diante do Grande Trono Branco e do Estado
Eterno.
No período da Grande Tribulação, o
sétimo selo contém as sete trombetas. A sétima trombeta contém as sete taças de
julgamento. À medida que a narrativa se desdobra, porém, ocorrem interrupções
frequentes que nos apresentam várias personalidades e acontecimentos relevantes
do período da Grande Tribulação. Alguns autores chamam essas interrupções de parênteses ou inserções. Os parênteses mais importantes são:
· Os cento e quarenta e quatro mil santos judeus selados (Ao 7:1-8).
· Os cristãos desse período (At 7:9-17).
· O anjo forte com o livrinho (Ap 10).
· As duas testemunhas (Ap 11:312).
· Israel e o dragão (Ap 12).
· As duas bestas (Ap 13).
· Os cento e quarenta e quatro mil com Cristo no monte Sião(Ap 14:1-5).
· O anjo com o evangelho eterno (Ap 14:6,7).
· Anúncio preliminar da queda da Babilônia (Ap 14:8).
· Advertência aos adoradores da besta (Ap 14:9-12).
· A ceifa e a vindima (Ap 14:14-20).
· A destruição da Babilônia (Ap 17:1-19:3).
Ao estudarmos Apocalipse, precisamos
ter sempre em mente a distinção entre a Igreja e Israel. A Igreja é um povo
celestial, abençoado com bênçãos espirituais e chamado a participar da glória
de Cristo como sua noiva. Israel é o povo antigo e terreno de Deus, ao qual ele
prometeu a terra de Israel e um reino terreno literal sob o governo do Messias.
A Igreja verdadeira é mencionada nos três primeiros capítulos, mas só volta a
aparecer nas Bodas do Cordeiro em Ap 19:6-10. O período da Grande Tribulação
(Ap 4:1-19:5) é, primordialmente, de caráter judaico.
3. Objetivos do Apocalipse. Vários são os objetivos. Dentre eles destacamos:
a) Revelar o Noivo glorioso da
igreja, o supremo conquistador. Durante a sua
primeira vinda a glória de Cristo estava encoberta. Ele viveu se esvaziando da
Sua glória. Cristo veio ao mundo para revelar o Pai(João 17:6). No Apocalipse é
o Pai quem revela a Jesus (Ap 1:1). E como O revela? Como o servo lavando os
pés dos discípulos? Como uma ovelha muda que vai para o matadouro? Como aquele
de quem os homens escondem o rosto? Como aquele que está pregado na cruz, com o
rosto cheio de sangue? Como aquele que tem as mãos atadas e os pés pregados na
cruz? Absolutamente não! A revelação de Jesus Cristo pelo Pai é de um Ser
glorioso: Seus cabelos não estão cheios de sangue, mas são alvos como a neve.
Seus olhos não estão inchados, mas são como chama de fogo. Seus pés não estão
pregados na cruz, mas soa semelhantes ao bronze polido. Sua voz não está rouca
por causa da língua que está colada ao céu da boca, por atordoante sede, mas é
voz como voz de muitas águas. Suas mãos não estão cheias de pregos, mas Ele
segura a Igreja e a história em Suas onipotentes mãos. Seu rosto não está
desfigurado, mas brilha como o sol. No Apocalipse, a glória de Cristo é
auto-evidente (Mc 14:61-62; Ap 1:7). Glórias para sempre sejam dadas a Ele,
único e verdadeiro Senhor e Deus!
b) Confortar a igreja militante em seu conflito contra as forças
do mal. O livro de Apocalipse está cheio de
consolações para os crentes afligidos. A eles é dito: Que Deus vê suas lágrimas
(7:17; 21:4); suas orações produzem verdadeiras revoluções no mundo (8:3-4);
sua morte é preciosa aos olhos de Deus (14:13); sua vitória é assegurada
(15:2); seu sangue será vingado (6:9; 8:3); seu Cristo governa o mundo em seu
favor (5:7-8) e seu Cristo voltará em breve (22:17).
c) corrigir as distorções
doutrinárias e desvios de conduta das igrejas da Ásia Menor.Antes de Jesus
manifestar seu juízo ao mundo, ele manifestou-o à sua igreja (1Pe 4:17); por
isso, Jesus mostrou seu julgamento às sete igrejas (Ap 1-3) antes de mostrá-lo
ao mundo (Ap 4-22). Todas as cartas enviadas às sete igrejas têm basicamente a
mesma estrutura: apresentação, apreciação, reprovação e promessas.
A igreja ainda hoje tem as mesmas distorções
e desvios de condutas, talvez até pior. Dentro de uma mesma congregação, há
crentes firmes na fé e outros que coxeiam na fé. Há aqueles que combatem a
heresia e não suportam os falsos mestres, mas perdem o amor; e também há
aqueles que, em nome do amor, toleram a falsa doutrina e desviam-se da verdade.
Há igrejas cuja aparência é bela e cujo desempenho aos olhos humanos é
formidável, mas elas não passam no crivo de Jesus. Precisamos nos acautelar,
pois nem tudo que é belo aos olhos dos homens é aceitável diante de Deus. Nem
tudo que impressiona os homens é agradável a Deus. O homem vê a aparência; e
Deus, o coração. O homem se contenta com o exterior, Deus requer a verdade no
íntimo.
d) Mostrar aos santos o que haveria
de acontecer nos últimos dias.
e) Alertar-nos quanto à brevidade e
urgência da vinda do Senhor.
CONCLUSÃO
Ao ler o livro de Apocalipse, você
irá se maravilhar, como João, com o deslumbrante panorama do plano que foi
revelado por Deus. Ouça as advertências feitas por Cristo às Igrejas e arranque
de si todo pecado que possa bloquear seu relacionamento com Ele. Encha-se de
esperança sabendo que Deus está no controle de tudo e que a vitória de Cristo
está assegurada. Você já leu o Apocalipse? Abra a sua Bíblia, e ponha-se a ler,
agora mesmo, este maravilhoso e fascinante livro de Deus.
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério
Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico
popular (Antigo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Revista Ensinador Cristão – nº 49.
O Novo Dicionário da Bíblia –
J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico Beacon – CPAD.
Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.
Caramuru AFONSO Francisco – A mordomia
cristã das finanças.
Rev.Hernandes Dias Lopes – Apocalipse –
O futuro chegou.
Rev.Hernandes Dias Lopes – Ouça o que
o Espírito diz às Igrejas.
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